Gozando Com o Poder da Mente

orgasmo com o poder da mente é possível

Outro dia li uma notícia sobre existir orgasmo além do sexo, que outras partes do nosso corpo também são excitantes – tipo os mamilos, a pele e a mente. Lembrei que me assustei uma vez por causa disso, não sabia o que estava acontecendo com meu corpo, mas sabia que aquilo não era comum.

Orgasmo é um intenso prazer físico acompanhado por contrações musculares nos músculos pélvicos que rodeiam os órgãos sexuais. E é perfeitamente possível que ele aconteça assim, do nada, quando a gente menos espera. Possível e raro.

Pouquíssimas mulheres alcançam o prazer máximo em uma relação sexual, uma quantidade menor ainda são aquelas que o fazem com o poder da mente. Porque nossa cabeça é poderosíssima, amores; não é filme de ficção científica e eu experimentei esse poder. Uma vez. Até hoje.

Tudo começou quando eu e o Marcio decidimos conhecer a Nefertitti, famosa casa de swing de São Paulo. Nós já éramos swingers, já tínhamos feito troca de casais e já não nos considerávamos mais iniciantes. Eu já tirava a roupa na pista, já me agarrava no pole e já dançava com os strippers. Mas eu ouvia dizer que na Nefer tinha um balcão, onde a mulherada podia dançar em cima dele. Adivinha quem ficou toda assanhada para experimentar?

Pois bem, nós fomos até a rua Texas, entramos na Nefertitti e bora curtir a noite. Era um dia de semana e não tinha muita gente na casa, o que me deixou meio sem coragem de subir no balcão. (Acreditem, eu já tive vergonha! kkkkk). Fomos dar uma volta nas salinhas pra ver o que estava rolando e havia pouco movimento ainda, então voltamos para a pista para esperar mais um pouco.

No caminho de volta eu senti um líquido sair da minha boceta e escorrer pelas pernas. Ué, que coisa estranha…! Fui até o banheiro pra ver o que estava acontecendo; não era xixi com certeza, não entendi direito mas como não saiu mais nada, me limpei e voltei para a pista.

Dançamos, vimos o show e voltamos para o reservado – agora já devia ter mais ação rolando por lá. E tinha mesmo! Três casais transavam, um ao lado do outro, outros 3 ou 4 observavam o sexo. Nós paramos para ver também e em pouco tempo estávamos ao lado dos casais que transavam, transando também.

Estava uma putaria aquilo ali: eu montada num cara, o Marcio pegando uma menina de quatro, outro casal passando a mão na minha bunda, outro enfiando o dedo na minha boca… ops! Escorreu de novo. De novo! Saiu alguma coisa da minha boceta e molhou o pinto do cara que estava comigo. Ele me olhou estranho, com uma cara de nojo e não quis mais ficar comigo.

Me senti péssima… não sabia o que era aquilo nem tinha controle sobre isso. Mas na hora liguei o botão do foda-se e continuei transando com quem queria me comer – já tinha um fila atrás da minha bunda. O cara foi embora, veio outro por trás e crau! Depois dele veio outro e crau! Depois disso o Marcio já falou “ta bom, chega, chega…” (mal sabíamos que seria algo super excitante para nós no futuro… hehehehe!).

Fomos para casa, comentei com o Marcio o que tinha acontecido e ele também não entendeu nada. Anos depois eu descobri que era squirt, que gozava escorrendo; relacionei que naquela noite eu tinha tido um orgasmo espontâneo porque fantasiava bastante com o que poderia acontecer na Nefertitti, e só o fato de estar lá dentro foi suficiente para ativar meu circuito de prazer. Louco isso, não?

Mais louco ainda foi uma amiga me contar que teve um orgasmo espontâneo dirigindo, no meio da rua. E uma outra mulher que disse ter tido orgasmo no metrô, outra andando de bicicleta e outra andando à cavalo. A mente tem o poder de levar uma mulher ao orgasmo mesmo sem ela saber, às vezes a gente nem está pensando em sexo (conscientemente) mas nosso cérebro conecta uma coisa na outra, rapidamente, e voilá: gozamos.

Ruim isso? Só se você sofrer da Síndrome de Excitação Sexual Persistente (PSAS), afinal de contas, por mais gostoso que seja, não rola sentir orgasmos 300, 400 vezes por dia. É exaustivo, destrutivo, incapacitante. Mas tem tratamento (vai que alguém está lendo o post e se identifica, né?) procure um médico.

Se essa síndrome não é o seu caso, como não é o meu, procure um parceiro gente boa. Porque sentir prazer é muito bom, mas sentir prazer junto com alguém é muito melhor. Ô se é!!

Beijossssssss

 

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Larissa (Casal_Cherry)
4 anos atrás

Olá, a dois anos atrás, aconteceu de eu estar numa casa de SW e um rapaz me fazer esguichar, fiquei tão assustada, que pensei q ele tivesse colocado algo dentro de mim, tipo aquelas bolinhas de óleo ou sei lá qq coisa com líquido.. pois eu não me senti urinando, tinha ído ao banheiro recentemente. Depois nesta mesma casa de sw em uma troca de casal, o rapaz me fez jorrar e molhei todo um sofá, era incontrolável, uma sensação gostosa e totalmente diferente do orgasmo q estou habituada a ter. Pois casada a 14 anos nunca tinha ouvido sequer… Read more »

jr
4 anos atrás

30 anos atrás tive um relacionamento com uma mulher que tinha squirt. Era sensacional. Depois disso e centenas de mulheres nunca mais encontrei. Agora, depois de muito procurar, encontrei uma submissa do jeito que eu queria. Comecei a estimula-la fisicamente além de comandos verbais e conseguimos exito. Pode parecer inacreditável mas hoje ela ejacula muito. Sem penetração, esguicha longe. E mais incrível, consigo fazê-la gozar apenas falando ao seu ouvido, dando ordem mesmo. Já fiz isso varias vezes em publico. Imagine a cena!!!

Novato
5 anos atrás

Não avançando para o distúrbio… Mulheres que “squirtam” é uma das coisas mais sensacionais no sexo, tive uma namorada que tinha este dom, na primeira vez achei que era xixi, mas não me encanei, continuei, na segunda não me contive e passei a mão e levei a boca… Não, não era xixi. Em determinadas posições saia jatinhos, minha região pélvica ficava encharcada e eu pirava.

Cris
5 anos atrás

linda… estaremos na Hot bar de SP na sexta dia 12/04 queria ter o privilegio de conhece-los…..
Beijoss