Em sua terceira edição, a festa Senses trouxe o tema Mykonos – a ilha grega para celebrar o início o carnaval liberal BC 2023. Este ano o dress code era obrigatório (azul e branco) para combinar com o tema e a decoração do local onde a festa acontece.
Um beach club de frente para o mar que serve de cenário perfeito para um sunset, horário diferenciado da festa Senses – começa 16h e vai até 3 da manhã. Chegamos 16:30 para ver se estava tudo certinho com o nosso camarote e já encontramos um casal nos esperando.
Os casais iam chegando e aproveitavam para tirar muitas fotos do deck que fica mais próximo à praia e, apesar de não estar chovendo, também não havia sol. As chances do calor do ano passado se repetir eram poucas, até porque a organização se encarregou de colocar muitos ventiladores para ajudar a circular o ar no espaço principal da festa.
Assim que chegamos apresentamos nosso ingresso por um QR Code. Após verificarem nossos nomes, recebemos uma pulseira personalizada com o número do nosso camarote. “Uma pessoa vai acompanhá-los até o lugar de vocês”, e após passarmos pela revista dos seguranças, seguimos a atendente.
O espaço
Passamos por um espaço próprio para fotos que reproduzia o clima da grécia, com paredes brancas, flores vermelhas e escadas azuis. Ali havia um cartaz que dizia que era permitido tirar fotos, mas somente duas pessoas por vez na escada.
Seguimos a atendente e chegamos a um backdrop oficial com um olho grego gigante. Ali um fotógrafo profissional ficava à disposição de quem quisesse ter um registro da festa Senses. Passamos por outro espaço de bar, onde um pequeno palco denunciava que poderia haver alguma atração e mais um ou dois pontos instagramáveis.
Finalmente chegamos a pista, o espaço principal da festa. Um grande retângulo rodeado por 8 camarotes; o nosso era o primeiro. De costas para o mar um DJ já dava o ritmo da festa com uma música eletrônica lounge, tranquila, para a chegada dos convidados. Do outro lado do salão, as caixas de som guardavam uma outra pista de dança, coberta e fechada, com outra mesa para DJ. De certo, a uma certa hora da noite, a festa seria lá dentro.
Interação?
Realmente, a certa altura rolou uma apresentação de uma dançarina. O engraçado é que neste momento uma pessoa me perguntou se havia sala para interação na festa. Eu não sabia se tinha nem onde era, então fui perguntar para a atendente que nos recebeu na entrada:
— Você sabe se tem espaço para interação aqui na festa?
— Tem sim! Ela está se apresentando ali no palco mas logo logo ela vem interagir aqui neste lado também.
Com essa resposta ficou claro que a menina não fazia ideia do que é que eu estava falando… kkkkkkk.
Preparamos nossa mesinha de bebidas, havia um garçom exclusivo para atender nosso camarote e conforme o tempo foi passando os convidados foram chegando. Lá pelas 8 da noite estava su-per lo-ta-do! Quase não dava para andar pela pista, para ir ao banheiro eu tinha que passar pedindo licença pra muita gente – e olha que a gente estava no primeiro camarote!
Apesar disso, a visão que se tinha de cima do camarote era impressionante: não havia uma pessoa feia na festa inteira! Sem dúvida a Senses manteve a fama de ser a festa mais bonita (em todos os sentidos) do carnaval.
Você gosta de sexo?
Uma amiga que estava conosco no camarote comentou que disse que iria na Senses para um pessoal mais cedo, na praia. Um deles olhou bem pra ela e disse: “você gosta de sexo, né? Então prepare-se para não transar”. Essa é outra fama que ronda não só a festa Senses mas todas as super festas do carnaval: tem muita gente linda sim, mas ninguém transa.
De fato, havia um espaço para interação sexual na Senses, ficava logo na entrada, uma porta abaixo das escadas gregas instagramáveis. Quatro salas, não muito grandes, também não muito cheias – foi o que ouvi dizer porque eu e o Marcio estamos na lista “dos que não transam” (kkkkkkkkkkkk só rindo desses rótulos…).
Portanto, já que parece ser de praxe que as pessoas julguem os comportamentos dos outros de acordo com aquilo que elas querem que seja “o certo”, pode anotar aí, com muito orgulho: ‘Marina e Marcio não trepam’. A gente vai pras festas de carnaval e dança, bebe, canta, se diverte, dá risada, extravasa… e… se sobrar tempo, a gente transa.
Uma vez por ano
Quer saber por que? A resposta a todos vocês que insistem em julgar quem prefere curtir uma baita festa a perder um segundo numa salinha escura e desconfortável fazendo sexo, é simples: eu posso transar qualquer outro dia, qualquer outra hora em qualquer outro lugar. Com qualquer outra pessoa.
Já uma festa como as que acontecem no carnaval, eu só tenho uma vez por ano. Considerando que a cada ano o tema é diferente, a decoração é diferente, o atendimento, a bebida, a comida, enfim… a experiência toda é diferente, eu só tenho uma vez na vida.
Além disso, onde fica o lema “tudo é permitido, nada é obirgatório” se começarmos a exigir que todos sigam o protocolo que a gente determina correto? Quem quer transar que transe, quem não quer que não transe. (It´s soooooo damm hard to understand??)
Nossas transas
Se tem uma coisa que a gente sempre curtiu é sexo. E nunca deixamos de transar em nenhuma dessas super festas ouvindo reclamações de que “ninguém transa”. Fato é que toda vez que eu vejo a galera reclamando que ninguém transa é impossível não completar a frase: “ninguém transa… com você”. E é aí que dói, né?
Ah… rejeição… sua megera fria e insensível…
Não transamos na Senses nem na For Friends (com outras pessoas). Isso porque estávamos mais preocupados em proporcionar uma ótima experiência para quem confiou em nós e estava no camarote Z. Já na SOB e na Liberty onde nossa única preocupação era a gente mesmo… hahahahahahahaha
Mas isso é assunto para os próximos posts… aguardem!!
Pontos a Melhorar
Apesar da festa Senses ter sido ótima e cumprido muito bem seu papel na experiência do carnaval BC, algumas coisas podem ser melhoradas, em nossa humilde opinião.
Maior clareza nas informações passadas – algumas pessoas tiveram dificuldade em encontrar o endereço da festa, não foi-nos passado que haveria cobrança de 10% no camarote e isso afetou o planejamento com o nosso grupo e outros detalhes que podem ser melhor explicados com antecedência.
Ter mais de um garçom para os camarotes ou algum sistema de pedido que evite do atendente ter que sair do camarote para fazer/pegar os pedidos. Nosso garçom trabalhou muito e merecia bem mais do que 10% pelo trabalho dobrado que fez por nós.
O espaço principal da festa ainda ficou super lotado e dificultou nossa passagem para outras áreas da festa, como os banheiros.
Ano passado teve mesa de frutas e eu vi muitas pessoas procurando uma frutinha pra comer. Este ano havia comida paga à parte, com opções até que interessantes como salmão, carne… mas que na prática só funcionava para petiscos, já que a única forma de comer ali era em pé, com as mãos. No camarote ainda tinha um banquinho pra sentar, mas nada que desse pra pedir um prato de salmão.
Ano que vem
Estaremos lá! Na certeza de que cada vez vai ser melhor!
Beijosssssssssss
