A Culpa é do Swing

A culpa é do swing porque sua relação acabou? Descubra onde entra a culpa no swing.

Desde sempre ouvimos pessoas colocando a culpa no swing pra casais que se separaram e desde sempre achamos que elas estavam erradas – até recentemente quando tivemos que parar e refletir. E aí, será que o swing não tem culpa mesmo?

Segundo o dicionário, culpa é a causa de algum dano ou mal. Mas os sentimentos não podem ser tão facilmente definidos, afinal, são sentimentos – um aglomerado de sensações que nem sempre vem de uma única fonte. A boa notícia é que mesmo que um sentimento seja complicado de ser tratado é possível se livrar da culpa.

E quando a gente ouve esse tipo de frase pré-fabricada a primeira coisa que vem à mente é colocar a culpa em outra pessoa ou em outra coisa (como é o caso do swing).

As pessoas podem facilmente dizer que o swing toma muito tempo que deveria ser do casal… ele leva o casal pra outras pessoas e afasta do parceiro… ele vira coisa comum na vida de casal… Fácil, fácil encontrar um monte de motivos pra colocar a culpa de uma relação que não está indo muito bem no swing (ou no trabalho, na escola, nos filhos…). Digo por experiência própria, pois foi a primeira coisa que pensei.

Também é fácil assumir a responsabilidade (que nem sempre é sua) pra se livrar da culpa. Eu sou responsável pelos meu atos e vou arcar com as consequências… Eu assumo a responsabilidade pela nossa relação não estar indo tão bem… Eu vou acertar as coisas agora, afinal, a culpa é minha

Eu li um psicanalista dizendo que a gente precisa aprender a separar culpa de responsabilidade. Responsabilidade é assumir que você é responsável por suas atitudes, enquanto culpa é o sentimento originado da ideia de que as coisas tem que acontecer como a pessoa quer. E isso, meus queridos, temos que concordar que nem sempre acontece na vida. “A culpa é o cultivo e manutenção da sensação de que tudo depende da pessoa e é ocasionado por ela. A vida acontece de forma independente” diz o psicólogo e psicanalista Julio Cesar Walz.

A culpa, para alguns psicanalistas, é uma sensação ilusória de poder, de autovalorização, para tentar superar a real condição de insignificância do ser humano. E quem curte uma boa reflexão vai amar essa frase, mas aí a gente já entra em um nível muito filofósico e eu nem quero viajar tanto assim aqui no post (kkkkkk).

O fato é que nós não queremos admitir que a culpa vem de uma série de problemas e não consequência imediata de algo feito, por isso é muito mais fácil apontar “culpados” quando a nossa situação não é aquela que a gente esperava.

Perguntei a um amigo recém separado se ele achava que o swing teve alguma coisa a ver com o fim do casamento dele. “Sim! Se não fosse o swing eu teria me separado há muito tempo atrás”. Casamento não vem com manual de instruções nem com prazo de validade. Ele acontece enquanto estiver bom para as duas partes, independente de swing, de família, de trabalho, de viagens.

Pode ser que alguém leia esse post e se identifique nele. Pra você, eu digo que mais importante do que encontrar um “culpado” é livrar-se do sofrimento que a culpa traz. E isso a gente faz com reflexão, com esclarecimento, com outras visões da situação. Aceite a responsabilidade de lidar com a culpa e procure ajuda se for necessário. Você merece ter uma vida mais leve!

Beijossssssss

 

 

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