A Primeira Fila a Gente Nunca Esquece

Nossa casa de swing preferida era o Casablanca quando começamos. Sempre que sobrava um tempo a gente ia pra lá e se divertia muito. Mas sempre ouvíamos as pessoas falando sobre uma tal de Nefertitti. O que seria? Onde fica? Vamos conhecer? Era ainda na rua Texas, era uma casa de swing bacana; e nós éramos ainda iniciantes, mas a gente já trocava.

Não me lembro o dia exato (faz tempo… rsrsrsrs) mas não esqueço o que aconteceu. Chegamos cedo, poucos casais rodavam pela pista e mesas. Pedimos uma bebida e ficamos ali esperando a noite começar. Naquela época tudo começava mais cedo (para alegria de quem levanta cedo no dia seguinte) – meia noite em ponto começou o show do Titanic. É… ele já fazia shows e sempre foi um gentleman, característica que o segue até hoje!

A essa altura a casa de swing já contava com mais casais animados – e os olhares já se cruzavam pela pista. Depois do show fomos conhecer o labirinto – e confesso que não lembro mais de como era exatamente; mas lembro que um dos primeiros espaços era uma sala coletiva. Ali tinham dois casais transando – um cara sentado no sofá com a garota por cima; ao lado de outra garota ajoelhada no sofá dando de quatro para um outro cara.

Essa menina transava e ria, dizia para o parceiro dela “se você sair daqui eu te mato!” dando a impressão de que não queria transar com mais ninguém. Eu e o Marcio nos aproximamos para observar, assim como uns outros 3 casais que também observavam a cena.

Nem sei como foi mas quando me dei conta eu já estava transando com o cara sentado no sofá, em cima dele, e a garota dele do meu lado dava de quatro para o Marcio. (Engraçado como a gente vai esquecendo de alguns detalhes irrelevantes… kkkkkkk). A foda estava boa, e no começo da vida liberal o tesão está sempre altíssimo – aquela hora não estava diferente.

Mais pessoas foram chegando na coletiva e mais pessoas foram vindo pra cima da gente. Um outro cara se infiltrou do meu lado direito e passava a mão dele no meu rosto; eu lambia os dedos dele, deixando-os molhados, simulando um sexo oral. O tesão era tanto que gozei em cima do cara do sofá. Mas eu não sabia que era gozo, eu senti um líquido escorrendo e não soube identificar o que era. O cara que estava transando comigo também não sabia o que era e achou que era xixi porque fez uma cara de “what the fuck?!” e me largou.

Ele saiu e outro já entrou, nem sei quem era. Fiquei de quatro e continuei trepando como se nada tivesse acontecido porque o tesão estava muito alto! Mais dois caras chegaram por ali, um enfiava os dedos na minha boca e me beijava enquanto outro começou a formar uma fila atrás de quem me comia. Foi a primeira vez que fiz fila e estava curtindo muito! Daí o Marcio achou que seria imprudente continuar dessa forma – éramos iniciantes de verdade! – e me tirou do meio da bagunça.

Fomos pra pista e eu ainda sentia algo diferente. Eu andava e gozava, sentia escorrer pelas pernas enquanto me dirigia para o banheiro pra ver o que estava acontecendo. Não entendia nada, eu cheirava mas não era xixi; eu limpava e continuava escorrendo; que porra é essa? Foi depois dessa noite que comecei a pesquisar sobre a ejaculação feminina e descobri que sou squirter.

Saí do banheiro e expliquei pro Marcio que achava que estava gozando espontaneamente e foi o suficiente pra ele ficar doido de tesão! Fomos transar só os dois numa sala com espelho e gozei de novo. Deixei o Marcio comer o meu cuzinho e gozei de novo. Passei a noite inteira assim, gozando na transa, gozando espontaneamente na pista. Que coisa louca!!