A mulher moderna tem muitas coisas para se preocupar, uma delas é a libido e o apetite sexual, afinal, nada atrapalha um casamento como a falta de relação sexual entre os parceiros. Sabe-se que a idade, o tabagismo e algumas doenças como hipotireoidismo diminuem a libido e o orgasmo! Mas e o anticoncepcional? Seria muito chato escolher uma pílula que diminui sua vontade de ter relações sexuais não é mesmo? Então vamos entender um pouco mais sobre a relação entre pílula anticoncepcional e libido!
A libido oscila muito ao longo da vida das mulheres, e está muito relacionado tanto aos hormônios quanto ao psicológico das mulheres. Então, um remédio que mexe com os hormônios logo, mexe com a libido não é mesmo? Exatamente, algumas pílulas por diminuírem a oscilação hormonal podem causar alterações no desejo, algumas pílulas também tem uma ação sobre a testosterona*, elas diminuem propositalmente esse hormônio com intuito de melhorar sintomas como acne, porém como efeito colateral diminuem o apetite sexual.
*Já escrevi aqui no blog a respeito da testosterona na mulher e como ela age na vontade que a mulher tem por sexo.
Outras pílulas diminuem a libido de uma maneira secundária. Elas alteram a secreção vaginal deixando a vagina menos lubrificada, o que gera dor na hora da relação, se a mulher associa sexo a dor e desconforto, ela vai aos poucos perdendo a vontade, mesmo que inconscientemente.
Mas nem todas as pílulas tem esses efeitos, e nem todas as mulheres reagem da mesma maneira as diferentes pílulas. Além disso, conforme o organismo se adapta, a mulher volta a sua vida sexual normal.
E o contrário também acontece, algumas mulheres podem experimentar um aumento descontrolado do apetite sexual. Varia de caso para caso.
LIBIDO NÃO É SÓ HORMÔNIOS!
Lembrem-se, libido está mais associada ao psicológico do que aos hormônios, ou seja, algumas mulheres cheias de problemas no trabalho, no casamento e na vida em geral, colocam a culpa da falta de apetite sexual na pílula. O ideal é sempre pesquisar as causas.
SEMPRE FALE COM SEU MÉDICO!
Por Dr. Bruno Jacob
