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Variedade, um Princípio do Swing

Variedade. Esse é um dos “princípios” do swing, uma de suas “bases”, uma de suas razões de existir. A ideia da troca de casais é variar o parceiro sexual, uma coisa que todos vão achar “necessário” pelo menos uma vez na vida.

Não gosto de generalizar quando se trata de comportamento humano, mas acho muito difícil que alguém viva 80, 90 anos e não sinta vontade de transar com outra pessoa que não seu companheiro nem ao menos uma vez. Partir para a ação, ou seja, transar com outro efetivamente, é outra história que nem todos querem – mas esse não é foco do post.

Para o post de hoje, trago Machado de Assis que disse “monotonia é a morte, a vida está é na variedade”. E pensando bem, a vida se faz justamente porque o indivíduo busca a variedade. Se é por instinto ou por decisão própria eu não sei, mas posso convidá-los a pensar comigo.

Um bebê procura a variedade conforme cresce, procura variar as coisas que faz, que pega, que come… e assim vai experimentando o mundo, vai criando conexões, vai descobrindo gostos pessoais. Podemos chamar essa busca pela variedade de instinto?

Já escrevi no blog sobre o efeito Coolidge, que seria o “instinto” do galo em copular com diversas galinhas para demonstrar o efeito “novidade” no cérebro humano. É cientificamente comprovado que a “novidade” é muito mais atraente do que o que se tem no dia a dia. Em outras palavras, para a fisiologia humana, a variedade é bem mais interessante do que a monotonia. Instinto?

SWING E O EFEITO COOLIDGE

 

Fácil de se comprovar no swing, pois a grande maioria dos casais prefere interagir sexualmente com quem ainda não transou do que com quem já saiu três ou quatro vezes. Há casais que tem em seu Contrato de Swing uma cláusula de “não repetir transa”. Nós, Marina e Marcio, não temos uma regra sobre isso, mas se pudermos escolher daremos preferência à novidade porque gostamos de variedade.

É aqui que eu me pergunto o porquê de muitas pessoas se fecharem em grupinhos mega-ultra-vip-exclusivos do meio, afinal, ao fechar-se tanto, não há renovação nem variedade, apenas a monotonia de transar com os mesmos de sempre. Vejam bem, não existe certo e errado nessa questão, é apenas uma linha de pensamento que estou compartilhando com vocês, coisas que eu vejo nesse mundão liberal e que fico tentando entender com meus botões (só eu mesmo… kkkkk).

Para finalizar, gostaria que você retomasse comigo a ideia inicial (variedade = instinto). A nossa sociedade é engraçada, né? Se observarmos as “dicas” para boa alimentação veremos a indicação de variar os alimentos. Dietas super restritivas não são recomendadas justamente porque o organismo precisa de variedade de nutrientes. No campo empresarial, a variedade também é bem vista: pessoas com diversas habilidades e competências são mais valorizadas do que aquelas com uma só.

Mas não só isso, quem usa a mesma roupa todo dia? Quem ouve a mesma música repetidamente? Quem viaja sempre para o mesmo destino? Se pensarmos bem, a sociedade encoraja a variedade em todos os aspectos da vida, TODOS. Exceto no sexo, principalmente para quem é casado. E isso não faz sentido nenhum!! Nem pra mim nem pra milhares de pessoas de todos os gêneros que traem seus parceiros, de forma consentida ou não.

Se “variar” é algo natural para o ser humano, é algo inerente ao seu crescimento, é algo importante para seu amadurecimento, levar essa experiência para todas as áreas da vida é fundamental para se tornar uma pessoa melhor. Com o consentimento do seu parceiro, melhor ainda! “Monotonia é a morte, a vida está é na variedade”.

Beijossssssssss

 

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