Não é de hoje que me perguntam sobre as suítes interativas que tem em alguns motéis: querem saber se vale a pena, se é legal, se a gente recomenda. Pra falar a verdade eu até tive curiosidade em ver como seria a interação nessas suítes mas… já tendo uma certa experiência no meio liberal, nunca tive coragem de pagar o preço que pedem só pra ver. Um certo dia fomos com um casal pro motel e coincidentemente a única suíte disponível era a interativa e é daí que vem o post de hoje.
Antes de mais nada, quero deixar claro que só recomendo a suíte interativa pra quem nunca fez nada com ninguém. É praquele pessoal que está começando a ter ideias e pensamentos sobre o meio liberal mas ainda não teve nenhuma interação com outro casal.
Pra quem já é do meio, pra quem já pegou nos peitinhos de outra mulher ou deu uma chupadinha em outro pênis, não acho que vale a pena e explico o porquê: a sensação de já ter tido interação supera a sensação de imaginar. Simples assim. E na verdade, é isso o que acontece na suíte interativa: a gente mais imagina do que interage de verdade.
Pra quem está boiando até aqui e nem sequer sabe o que é uma suíte interativa, lá vai: suíte de motel interligada com outra suíte, onde você pode olhar que está na outra suíte, conversar com a pessoa e abrir uma porta que une as duas suítes, caso os dois lados queiram interagir um com o outro. Beleza, na teoria é uma sacada e tanto! Na prática, nem tanto assim.
Porque vamos combinar que dificilmente um cidadão comum vai aceitar dividir a intimidade com outra pessoa. Foi o que aconteceu na nossa visita. Entramos na suíte interativa (os dois casais) e a curiosidade pra ver quem estava do outro lado era imensa! A primeira coisa que fizemos foi ligar o botão “quero interagir” da nossa suíte – que acende uma luz na outra suíte, dando um toque “hei, o casal do lado quer te ver”.
Se eles também quiserem “interagir”, apertam o botão na suíte deles; mas não foi o que aconteceu conosco. A luz que aparecia pra gente era que eles “não queriam interagir”. Aí deixamos a cortina do nosso lado aberta (uma janela de vidro com cortinas separa as duas suítes) porque vai que eles mudam de ideia e abrem a cortina deles também, né? Já é um começo! E fomos transar os quatro, bem felizes e sorridentes. Transamos, fomos pra hidro, conversamos, bebemos, fomos embora e nada de interação com a outra suíte interativa.
Como já somos um pouco experientes no assunto, afirmo que esse é o padrão, mesmo tendo ido só uma vez. Porque nas casas de swing tem um monte de cabines com o mesmo conceito: vidro, porta fechada, quem quer abre. Sabe quantas vezes uma porta que já estava fechada foi aberta? 1, 2 no máximo, em todos esses anos de swing.
Isso em casa de swing, onde as pessoas estão lá para interagir, ao menos para serem vistas. Agora imagina num motel, onde os casais (via de regra) estão lá porque não tem outro lugar pra transar, onde eles não querem ser vistos por ninguém, muito menos interagir com quem quer que seja. Eles vão trepar e só.
Já vi gente combinando com outro casal de curtir a suíte interativa, então eles combinariam um dia e um horário, entrariam os dois casais, um em cada suíte, e aí sim, fariam a interação. Sem julgar a fantasia de ninguém mas penso que se você já chegou ao ponto de pegar contato com um casal que quer a mesma coisa que você, já conversaram, até já combinaram um “encontro”… não vejo sentido em usar duas suítes interativas nesse caso. Usa uma só, vocês já tem a interação garantida!
Quer interagir com alguém? De verdade? Casa de swing é o que tem pra hoje. Com o tempo no meio virão convites para festas fechadas mas pra quem ta procurando interação mesmo ainda é a melhor opção. Agora se a sua interação ainda está na fase imaginária – aquela deliciosa fase inicial onde os pensamentos te levam longe mas a coragem tá pequenininha – suíte interativa é uma opção segura. Enjoy!
Beijossssssssss