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Sábado à Noite Fora do Padrão

Olá, queridos leitores! Para deixá-los mais tranquilos quero avisar que eu e o Marcio definimos duas certezas pra gente: ficar juntos e ficar no meio. Ainda estou lendo bastante coisa, ainda estou conversando com minha psicóloga mas para nosso alívio (e alívio daqueles que estão torcendo por nós) as coisas internas estão entrando nos devidos eixos.

Enquanto isso, a vida não pára, certo? Sábado saímos para o nosso rolê costumeiro na Hot. Estávamos sentados numa mesinha, bebendo, conversando, tudo na paz. Quando nos demos conta a casa de swing estava bem cheia, de um público que normalmente não vemos por lá. A gente olhava pras pessoas e não reconhecíamos como frequentadores regulares da Hot Bar.

Ao mesmo tempo, outro tanto de casais foram se levantando e saindo (não era nem meia noite). Eu e o Marcio ficamos intrigados com isso porque raramente vimos acontecer. E só naquela noite tínhamos visto 4 casais indo embora. Seguimos um deles para conversar um pouco, tentar entender o que tinha acontecido. Coincidentemente, o casal era nosso seguidor.

Ficamos um tempinho conversando com eles e segundo nos disseram: a casa era bem bacana mas o público não era o que esperavam. Voltamos pra dentro da casa e no caminho encontramos outro casal, que também estava deixando a casa de swing, dizendo exatamente a mesma coisa: a casa é muito boa, mas o público não é o que esperávamos.

Como disse acima, nem eu e o Marcio estávamos reconhecendo o público que geralmente frequenta essa casa de swing, então resolvemos ir embora também. Entramos no carro, era 1 da manhã, cedo pra ir pra casa ainda. “Vamos ver o dogging?” sugeriu o Marcio. Bora, vai, vamos ver como é esse negócio.

Pra quem não sabe, dogging é sexo em áreas públicas como ruas, carros, praças, etc. Alguns pontos em SP são bem conhecidos e como ficavam perto da Hot, como a IBM, fomos pra lá. Gente! Fiquei impressionada! Assim que o carro entra na rua dá pra ver um monte de homens na calçada, em pé, amolando o facão. Uns com o facão já pra fora das calças, inclusive. Alguns carros estavam estacionados, outros só paravam momentaneamente. Um carro nem encostou no meio fio, estava parado quase no meio da rua enquanto um homem fazia alguma coisa com o passageiro. Pra gente, que só estava passando, não deu pra ver nada de sexo.

E também não paramos, acho muito arriscado, vai que chega uma polícia, né? Assim que viramos a esquina avistamos o carro da polícia, tinha acabado de passar ali em frente com as luzes apagadas, como se não quisesse “incomodar” os praticantes. Na boa, duvido que eles não saibam dessa prática ali, mas na boa também, não to afim de arriscar.

— E agora, vamos pra onde? — perguntei pro Marcio.

— Bora ver os travecos na Indianópolis? Nem sei se ainda tem por lá…

Toca pra Indianópolis e realmente, ainda era ponto de travestis. Alguns mantinham as características masculinas, outros deixavam sérias dúvidas se não eram garotas mesmo. Passamos de carro, olhamos tudo e fomos pra nossa casa transar. Mas essa parte eu não conto (aaaaaaahhhhhh….) dessa vez vai ficar só pra gente! 😉

Beijossssssssss

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