Muito bom dia, queridos leitores! Hoje quero dividir alguns pensamentos sobre a privacidade no swing, porque nos últimos anos, ser liberal é moda, visitar uma casa de swing é coisa de descolado e menage a trois é tão normal quanto ficar – quem tem filhos adolescentes sabe exatamente do que estou falando. Mas apesar dessa mudança (leve, mas muito significativa) o swing infelizmente ainda não é uma coisa super bem vista pela sociedade; principalmente para as gerações mais velhas.
Alguns iniciantes me perguntam se é obrigatório ter um nick pra entrar no swing e a resposta é “não” (lembram que no swing tudo é permitido, nada é obrigatório?). E realmente, hoje em dia é muito comum encontrar casais e singles que assumem o lado liberal, usam o próprio nome e mostram seus rostos nas fotos sensuais. Isso, há 5 anos atrás, era algo totalmente fora de cogitação.
Claro que não é assim pra todo mundo. Tem muita gente começando no swing que precisa manter a privacidade -porque ocupa um cargo importante na política, porque é um artista famoso, porque é um juiz federal ou simplesmente porque gosta de um mistério. Independente do motivo, se você é desses que quer curtir o swing com privacidade, separei algumas dicas que podem ajudar nessa hora, olha só:
1 – Tenha um email para swing
O swing é difundido quase que 100% pela internet, ou seja, entrar na rede com seu email pessoal pode dar dor de cabeça. Já que é fácil, crie um email exclusivo para assuntos swingers; isso vale também para o whatsapp. Só não esqueça de dar uma olhadinha nos contatos liberais todo dia, vai que tem um convite pra festinha, né?
2 – Escolha um nick
Se a ideia é manter a privacidade, ter um nick é a primeira coisa a fazer. Você não pôde escolher seu nome, taí uma chance de ter aquele que você sempre quis. E atire a primeira pedra quem nunca quis ter outro nome… rsrsrsrs! Mas se você é daqueles que gosta do seu nome ou não se imagina com outro nome, não priemos cânico, porque no swing vale qualquer coisa: coração, paixão, Jon e Daenerys, Lua e Sol, Tampa e Panela… abusem da criatividade e comecem no swing com um nick inesquecível!
3 – Crie um personagem
Imaginar que você é uma outra pessoa quando está no swing pode ser uma boa ideia para os mais tímidos, afinal, não é você que está ali. E a outra pessoa é descolada, sem vergonha… é livre pra ser o que sempre quis ser. Saiu do swing? Guarda a personagem para o próximo fim de semana que ela volta com tudo!
4 – Use fotos que mostram mas não mostram
Ao entrar numa rede de swing, qualquer uma, coloque fotos no seu perfil que não seja possível te identificar. É o tal do mostra mas não mostra: foto de bumbum, foto de costas, foto nas sombras… mostre o suficiente pra que os outros saibam como você é e tenham interesse em sair com você. Só isso.
5 – Seja misterioso
Quando perguntarem onde você vai todo sábado à noite, quando questionarem porque você passa o carnaval em Balneário Camboriú todos os anos ou porquê você nunca convida os amigos para o seu rolê, disfarce, mude de assunto ou simplesmente diga o mínimo possível pra despistar (no melhor estilo “sorria e acene”, como os pinguins de Madagascar kkkkkkk). Assim você é evasivo, mantém o mistério e todo mundo PB vai saber que você tem alguma coisa diferente – mas nunca saberão do que se trata de verdade.
A única coisa que eles saberão é que você é uma pessoa feliz, sorridente, com um casamento sólido e morrerão de inveja! kkkkkkk. Outro dia assisti o último filme do Homem-Aranha e o amigo gordinho dele disse uma frase que me chamou a atenção. Ele perguntou “como é ser um herói e ninguém saber?” e eu acho que pra nós, swingers, a sensação é mais ou menos a mesma.
Porque os casados em geral, seguem o mesmo padrão: são chatos, entediados e infelizes. Mas os casais swingers são o oposto disso: são legais, divertidos e estão sempre felizes. Daí que as pessoas olham para os swingers (sem saber que são swingers) e pensam “como eles conseguem”. Já ouvi gente dizendo que queria ser como eu e o Marcio quando crescessem; em outras palavras, os swingers são heróis para o mundo Preto e Branco. Que contradição, não é mesmo? É “errado” fazer swing, mas é “certo” ter um casamento bem sucedido. Ah, se eles soubessem que o que eles tanto admiram acontece por causa de algo que eles abominam…
O mundo está mudando, meus amores, mas enquanto ele não muda, a gente segue fazendo swing dentro da privacidade que nos convém. Nicks, emails de swing, whatsapp exclusivo para o meio, ar de mistério… tudo isso pode ser usado pra que continuemos sendo heróis – sem ninguém saber.
Beijossssssss