Como eu faço pra convencer minha esposa a fazer swing é uma das perguntas que a gente mais ouve. Na verdade, eu acho que é a pergunta que nós mais ouvimos sim, e é tipo uma pergunta que não dá pra responder. Porque não existe uma fórmula secreta para isso, já que cada pessoa é única e cada relacionamento tem uma dinâmica muito específica; sendo assim, o que funciona para um nem sempre funciona para o outro.
Mesmo assim, a gente responde contando do nosso caso. Eu não sei se rolou uma etapa de convencimento, sabe… Quando fomos a uma casa de swing (e até hoje) tanto eu quanto ele vamos porque queremos, e não porque o outro pediu. Ou convenceu usando argumentos irrefutáveis…
Mas antes mesmo de eu saber que existia um negócio chamado swing, o Marcio tinha por costume criar histórias para me excitar enquanto transávamos. Desde a época de namoro ele me contava historinhas no ouvido para que eu imaginasse as mais diversas loucuras sexuais; e eu gostava muito! Porque nós, mulheres, temos a tendência de imaginar mil e uma coisas o tempo todo, inclusive durante o sexo; e se o cara não der uma ajudinha, quando percebemos já estamos pensando no almoço de amanhã, no lanche que as crias vão levar, na roupa pra lavar…
Depois das histórias sexuais, começamos a reparar mais em filmes pornôs, mas a gente se ligava bem mais naqueles que tinham mais de duas pessoas transando. E depois, ainda, começamos a imaginar pessoas reais (um colega de trabalho, um desconhecido que vimos no mercado, etc) transando conosco. E só então, tivemos a “ideia” de fazer swing. Começamos a namorar em 1996, amigos, façam as contas de quanto tempo rolou um “convencimento” para fazer swing…
O que vocês chamam de convencimento, eu prefiro chamar de processo. Porque ninguém acorda um dia, do nada, e diz: Ah, que dia lindo! Hoje eu vou fazer swing! Isso não existe, gente, tá mais pra roteiro de pornô, entendem? Daqueles que, do nada, a menina andando na rua quase sem roupa decide entrar no carro de alguém que assobiou pra ela.
Além disso, é preciso considerar a personalidade de cada um antes de fazer a proposta da prática do swing. Como é o seu parceiro? Aventureiro, gosta de experimentar coisas novas, não tem muitas frescuras? Ou é todo certinho, daqueles que não perde uma missa nem ultrapassa a velocidade permitida? E imaginem que aqui só estou considerando duas possibilidades como exemplo; na vida real, as pessoas são únicas e precisam de estratégias personalizadas.
No fim das contas, eu acho que ninguém deve ser “convencido” a nada, principalmente em relação ao swing. O negócio é simples: você quer, ele não quer? Os dois não fazem. Há que se chegar a um acordo na relação de vocês para que os dois fiquem satisfeitos – ou sai sozinho ou separa ou procura outra forma de diversão sexual (nem existem tantas opções nesse caso).
O que não rola é você achar que vai convencer alguém (que você diz amar, né?) a fazer sexo com outro (ou a te ver transando com outro) só porque você curte. Isso não é amor, não é relacionamento e nem é swing. Pra dizer a verdade, casais que entram no swing desse jeito não ficam muito tempo; porque todo mundo percebe que não existe prazer nesta prática – estão lá apenas porque foram “convencidos” a estarem lá.
Para finalizar o post, se você não sabe como “convencer” seu parceiro a fazer swing, que dirá eu, que não conheço nem você, nem ele! Mas como eu sou boazinha (prefere boazuda? rsrsrs) eu vou deixar umas dicas:
- Tenha certeza de que você ama seu parceiro.
- Saiba tudo o que tem pra saber sobre swing, assim você poderá esclarecer eventuais dúvidas que ele possa ter.
- Entenda que vocês são duas pessoas diferentes, vocês não vão querer as mesmas coisas sempre.
- O seu relacionamento é mil vezes mais importante do que sexo. Qualquer tipo de sexo!
Beijossssssssss