Cavalgando na Rola do Cowboy

Eu tenho fantasias sexuais e nem sempre foi fácil admitir. Até meus 30 anos eu nem sabia que “isso” tinha nome, quanto mais que se chamava fantasia. Eu imaginava diversas situações na minha cabeça mas achava que era fruto de um tesão passageiro e que, como pornografia, deveria ser extinto da mente assim que o orgasmo chegasse. Nada diferente da mulher padrão tradicional.

No segundo ano da faculdade eu tive a oportunidade de fazer um mini curso sobre sexologia. E lembro que uma das tarefas era escrever uma fantasia sexual em um papel, anonimamente, e colocar em uma caixa. Depois a professora leu as fantasias em voz alta: dormir de conchinha, beijar um ombro, pegar na mão, ser parada numa blitz e transar com o policial, vendar os olhos. Assim como vocês, parece que todo mundo já sabia quem tinha escrito a fantasia sexual mais safadinha! (kkkkkk)

Festa

E toda essa introdução pra dizer que fomos na festa Queen em Londrina, 300 pessoas no local e um cowboy – literalmente! No meio das 300 pessoas na festa, impossível não notar um casal novinho, ela morena toda delicada, ele todo cowboy, de chapéu, bota e fivelão. Adivinha quem já se imaginou cavalgando nele, né? Euzinha aqui, que adora colocar as fantasias em prática. Ainda mais quando vem em forma de moreno, alto, bonito e sensual.

— Amei o chapéu — eu puxei assunto.

— Sério? É de verdade. Eu sou cowboy mesmo, da roça – ele respondeu, meio tímido, deixando seu rosto incrivelmente másculo mais belo ainda com um sorriso maroto. E nessa hora já veio uma molhadinha na buceta! Mas calma, Marina. Ele é mais novo, casado, a festa tá só começando, a noite é uma criança e tudo pode acontecer.

O papo seguiu na rodinha, a mulher dele uma querida, super simpática, combinamos logo de cara também. Seguimos pela festa, conhecemos mais um monte de gente interessante e paramos no nosso cantinho, eu e o Marcio.

— Gostei do cowboy.

— E eu da mulher dele – respondeu o Marcio – morena deliciosa e me deu um abraço tão gostoso! O pau até acordou pra ver o que estava acontecendo… (rsrsrs)

Pronto, era só o que precisávamos saber para investir mais pesado na próxima vez que a gente “trombasse” pela festa. Enquanto esse momento não chega a gente bebe, dança, ri, se diverte! E dá de cara com o casal Cowboy novamente:

— E aí, topam uma brincadeira com a gente?

— Topamos!

Sexo

Entramos no reservado e começamos uma pegação de leve em um dos quartos. Mas gente, juro: trocamos dois beijinhos e o quarto estava lotado de gente querendo ver o que ia rolar. Eu vi nos olhos dele que a situação não estava confortável e sugeri de irmos para outro lugar – acabamos no nosso quarto do hotel. Aí sim! Só os quatro, sem pressão. Juntos na cama e já sem roupa, o desejo pairava no ar e congelava o tempo.

Olho no olho, pele com pele, mão no peito… suspiro;

boca na rola, língua no mamilo, rola na buceta… gemido;

de frente, de quatro, cavalgando… respiro;

boca na bunda, língua na xota, caralho na boca,… gemido;

mão no rosto, suor no corpo, olho no olho… gemido;

mão na bunda, buceta pingando, cacete gozando… tesão do caralho!

Depois de gozados, eles se vestiram para voltar pra casa e eu só olhando, nua na cama, aquele homão vestir a roupa, calçar as botas, amarrar o fivelão e completar o visual cowboy com o chapéu na cabeça. Nos despedimos e no dia seguinte eu pedi autorização pra contar essa história aqui no blog. Até porque, todo mundo sabe quem é o “cowboy” na região.

Ele até perguntou se eu tinha gostado do estilão dele, porque vai assim em toda festa. Gostei não, adorei! Mexe com minhas fantasias! E aposto que mexe com a maioria das mulheres também! Só me arrependi de uma coisa: não ter colocado o chapéu pra cavalgar no pau dele. Quem sabe num próximo encontro…

Beijossssssssssssss