Ícone do site Marina e Marcio

Yes Swing, No Traição

Essa é uma frase muito usada por quem frequenta o meio para justificar a prática do swing – é melhor fazer swing do que trair ou ser traído. Se analisarmos a vida social, a traição é algo tão comum que chega a ser aceitável. As pessoas casam-se já pensando na separação inevitável, ou seja, já contam em colocar uma terceira ou quarta pessoa no relacionamento. Engraçado que quando se descobre a tão esperada traição, geralmente o que acontece é um escândalo, como se isso fosse o fim do mundo. Ué, mas não era esperado?

Quando vejo tanta traição por aí chego a conclusão de que as pessoas dão um valor ao sexo muito maior do que ele realmente tem. Provavelmente porque ainda seja um tabu, porque poucos falam sobre ele, porque seja bom demais pra ser verdade… rsrsrs. Depois de um tempo no swing, o sexo é encarado com tanta naturalidade que já não é mais vital, quer dizer: se rolar, tá tudo bem, se não rolar, tá tudo bem também.

No início dessa prática a gente acha que qualquer coisa relacionada ao swing tem que ter sexo. É verdade, gente! Nós achávamos um absurdo ir para um churrasco com outros swingers só pra comer (comida, que fique claro! rsrs). “Não vai ter sexo? Não tem lugar pra transar? Tô fora…”.

Com o tempo mudamos de opinião (graças a deus pelas mudanças!) e entendemos que no fim de tudo não vai ter sexo. Ele não é a vida, é uma parte da vida. Sério, quando você se imagina velhinho, como é essa imagem? Duvido que seja trepando! Quando a gente dá o devido valor ao sexo, a gente deixa de pensar que o swing é ruim, é traição e abre a porta para a própria felicidade.

A vida tem umas imposições – suposições que outros disseram que tem que ser assim – e a gente acaba introduzindo em nós mesmos como se fossem verdades absolutas e imutáveis. Sem mesmo sequer parar pra pensar se essas verdades são realmente verdades pra gente. Porque vocês sabem que nem sempre aquilo que é bom para os outros vai ser bom pra gente, não é mesmo?

Já cansei de ouvir casais dando a “receita” da felicidade: “vai lá, boba, quem garante que seu marido não tem outra? Faz o mesmo!”. Cuidado, queridos. Nem sempre a receita de um cabe no bolso do outro. Até mesmo em relação ao swing: não é porque ele transformou o nosso casamento em felicidade plena que vai fazer o mesmo por você.

Mas uma coisa é certa e é isso o que quero deixar claro aqui hoje: não viva pelos outros, viva por você! Não é porque o outro falou uma coisa que ela é verdade (ou deixa de ser). A experiência dele nunca será a sua e nada vai substituir a sua visão de mundo. Viva a sua vida e tenha suas próprias experiências – essa é a receita mais poderosa que você vai encontrar.

Beijossssssss

Sair da versão mobile