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Vagina 100%

higiene no swing é fundamental

Olha, amores, eu e o Marcio estamos aproveitando as férias para maratonar noitadas de swing, já que durante o ano fica bem difícil sairmos durante a semana. Por isso saímos na quarta, na quinta, na sexta e no sábado (ufa!) e tenho que dizer que estou quebrada – já não sou mais tão novinha como quando entramos no meio… rsrsrsrs!

Por outro lado, a gente gosta (muito!) de curtir a noite, principalmente quando ela termina em sexo, como foi na quarta e na quinta – e vocês não perdem por esperar o conto erótico da semana hehehehe! Mas aí, quando foi chegando a noite de sexta, eu comecei a sentir um cheiro ruim saindo lá dos países baixos e é sobre isso que gostaria de falar no post de hoje, pegando uma carona no post das três piores coisas do swing.

Porque toda mulher percebe quando a sua vagina não está na melhor forma (ou pelo menos não está como deveria estar). Nós somos as primeiras a sentir que alguma coisa não anda tão bem com nossa melhor amiga quando sentimos arder, coçar e cheirar mal. É por isso que nós deveríamos ser as primeiras a dizer “hoje não”.

E confesso que pra mim isso não é nada fácil (porque eu gosto de transar!!), ainda mais quando encontramos casais que vieram de outros estados e eu estava super afim de ficar com eles, como aconteceu na sexta-feira. Sabe quando o papo é bacana, os olhares são sacanas, a pegada na bunda é gostosa… afffff… como é que se diz “hoje não” sem magoar ninguém?

Sim, porque é complicado simplesmente dizer “não”, ou sair fora, o outro pode pensar que tem alguma coisa tão ruim com ele que a gente não teve coragem de dizer o que era. Por isso que eu contei que minha vagina não estava 100% naquele dia mas que teríamos outras oportunidades pela frente, para deixar claro que o problema não era com eles, e sim, comigo.

Porque quem me vê seminua andando pelas festas, pirilimpando saltitante no balcão, sorrindo feliz pra deus e o mundo, não sabe o que se passa por dentro (às vezes nem eu sei o que se passa aqui dentro… kkkkkk). Sábado foi assim: chegou um casal do nada – pensei até que tinham brotado do chão de tão de repente que apareceram – me viram só de calcinha e acharam que estava disponível pra qualquer coisa:

— Mmmmm… tá peladona? Você não vai lá atrás não? — tipo cobrando que eu fizesse sexo, já que estava numa casa de swing e praticamente sem roupa. Tirei o sorriso do rosto e respondi categórica:

— Não. Tô menstruada.

Não estava, mas uma abordagem assim, na lata, comigo? Ha! Ganha uma resposta igualmente na lata. Já os casais com quem eu queria me relacionar, ganharam uma resposta honesta, dita o mais delicadamente possível.

Porque a gente tem que entender que mulher é um bicho diferente mesmo – que menstrua, que usa cremes, que fica com a boceta sensível quando transa demais, que o nosso playground precisa de manutenção constante pra funcionar direitinho. E não tem nada de errado nisso, pelo contrário, é parte da educação sexual que nunca nos deram corretamente – e que a gente vem aprendendo entre erros e acertos.

A vagina é afetada pelo stress, pela ansiedade, por falta de cuidado, por excesso de uso, por fungos, bactérias, baixa imunidade, alimentação não adequada, obesidade, muito suor, ciclo menstrual… por isso, é importante que a mulher conheça a própria vagina e saiba diferenciar o odor natural daquele insuportável e procure ajuda profissional o quanto antes.

Mulherada linda, nunca tenham vergonha de dizer um “hoje não”. A gente precisa entender que nosso corpo é assim mesmo, a gente usa e abusa dele mas depois precisa cuidar, afinal, higiene é fundamental numa relação sexual. Homarada delícia, se um dia uma mulher te disser “hoje não”, entenda que o problema não é necessariamente com você. Se fosse, ela diria apenas “não”.

E bora tocar o barco que a maré sempre volta a encher, né não? Fim de semana eu estarei de volta, mais pro crime do que nunca! kkkkkkk!

Beijossssssssssssss

 

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