Esses dias me perguntaram como funciona o swing pra quem é gordinho ou gordinha (leia post Sou Gordinha e Daí). E realmente, existem alguns pré-conceitos sobre quem faz swing em relação ao tipo de corpo padrão que é visto nas baladas. E se, por acaso, você não está dentro desse padrão, é possível ir pro swing e ser feliz. Pra esclarecer essas dúvidas vou contar um pouco do que a gente tem visto nesses anos todos dentro do swing.
Swing é pra gente feia e velha
Esse é um dos pré-conceitos sobre o meio liberal. Já ouvi algumas pessoas falar essa frase pra justificar sua posição contrária à prática do swing. É claro que cada um faz da sua vida o que quer mas daí a sair falando qualquer baboseira pra não encarar o desafio de conhecer melhor o lado liberal é bobagem. No fim, a pessoa passa por ignorante, não por conhecedora.
Swing é só pra gente bonita
Outro pré-conceito sobre o meio liberal. Algumas pessoas acreditam que vão chegar numa casa de swing e vão se sentir deslocadas porque estão fora do padrão, que vão olhar pros lados é só vai ter modelo. Acho que elas assistem muita televisão, vêem muita revista e ficam com aquele complexo de facebook na cabeça, sabe? Todo mundo é perfeito, bonito e estará sempre sorrindo.
Por incrível que pareça, essas são as coisas que mais ouvimos por quem está preocupado com o nível das pessoas que frequentam o swing. Perceberam que um é exatamente o oposto do outro? E aí a gente conclui que o problema está na cabeça de quem ainda não conhece o mundo colorido. A realidade é que o swing é super democrático e existe espaço para todos – absolutamente todos – os tipos de corpos, pessoas, padrão e nível social.
É justamente por isso que existem tantas casas de swing por aí, tantas festas fechadas, tantas grupos de whats, face e investimentos no negócio. Tem swing pro público AA, tem swing pros jovens, tem swing pros mais velhos, tem swing pra classe C e D.
O que acontece é que quem está começando não faz ideia de onde ir pra encontrar o público que está procurando e aí acaba encontrando só “gente feia” ou só “gente bonita“. Saber qual é o seu padrão é o primeiro passo pra não cair no lugar errado. Depois é vencer o medo, entendendo que a beleza é relativa até no swing (post A Beleza Para o Swing) e sair da toca pra uma comprovação na prática de que o swing é para todos. Mesmo!!
Beijosssssssss