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Nóis é swing mais é Limpinho!

swing e higiene, swing limpinho.

Ah, como seria bom se essa frase fosse sempre verdade, né não? Eu acho super chato ter que tocar num assunto tão básico por aqui, mas acho ainda mais chato ter que rejeitar uma troca de casais porque o cheiro do outro é insuportável.

Vamos combinar que a gente aprende desde criança os hábitos de higiene, coisas básicas como escovar os dentes, limpar o bumbum e lavar a perereca direitinho. Conforme vamos crescendo é possível incluir na lista higiênica outros itens como usar o fio dental e lavar sua própria roupa íntima. Mas ainda me surpreendo quando encontro pessoas adultas sem o mínimo de preocupação com o seu corpo, que nem mesmo se atentam para questões de saúde tão importantes como fazer um simples exame de rotina.

No caso das mulheres, outro dia conversava com uma delas e perguntei se ela já tinha feito o papanicolau aquele ano. “O que é isso?” ela respondeu. OI? COMO ASSIM? Ela nunca tinha feito esse exame na vida! Achei tão absurdo – e preocupante! – que gastei o resto de tempo que tínhamos explicando a importância de se fazer esse exame todos os anos.

E hoje, quando fui escrever o post, lembrei da história e resolvi falar um pouco sobre isso, pois a quantidade de mulheres fedidinhas que vão pro swing ainda é alarmante. Imagino que elas não saibam o básico dos básicos, como essa questão do papanicolau.

Pra quem não sabe, é um exame que deve ser feito todo ano por todas as mulheres que praticam sexo. Ele previne o câncer de cólo de útero e você pode ler mais sobre ele em qualquer site na internet. Basta digitar no google “exame papanicolau” e você terá acesso a diversos sites explicando direitinho o que é e como se faz. É tão simples que eu não gasto dois minutos pra fazer esse exame! E ainda pode ser feito de graça em qualquer UBS, gente! Não tem desculpa, tem que fazer, é importantíssimo!

Além desse exame, o ginecologista deve ser o seu médico mais querido, porque você vai encontrá-lo muitas vezes… rsrsrsrsrs! A mulher é mais sensível em relação ao ato sexual e na nossa vida swinger cheia de transas – por vezes muitas na mesma noite – deixa nosso playground bem avariado. Se não tivermos um bom acompanhamento médico a gente dança.

Passa a maior parte do tempo sendo obrigada a usar aqueles malditos cremes vaginais, isso na melhor das hipóteses. Não posso deixar de dizer que mesmo tomando todas as precauções necessárias às vezes a coisa desanda lá embaixo. Vamos combinar que quando isso acontecer, querida amiga, não faça sexo. Vai pra balada, dance bastante, converse com os amigos mas não vai lá pra sala coletiva empestiar o ambiente, beleza?

Agora, se mesmo com um bom acompanhamento médico o cheiro ruim insiste em aparecer, pode ser que o problema seja mais básico ainda e esteja na forma errada de higiene – ou na falta dela mesmo. Lave bem sua bucetinha, use sabonetes neutros (de preferência os específicos para a região), tem que abrir os lábios da vagina e limpar nas dobrinhas viu, gente?

Deixe os pêlos bem aparados e não esqueça de finalizar tudo com um creme cheirosinho. Mas não passe lá embaixo onde as pessoas vão chupar porque ninguém merece lamber hidratante. Passe na região onde o nariz da pessoa vai ficar, na parte de cima do clitóris (o famoso capô) porque buceta não pode cheirar nem bom demais nem ruim demais; tem que ter cheiro de buceta e pronto!

Não tem coisa pior do que ter que parar a transa por causa do mau cheiro, então, amigas, cuidem-se! Amigos também, não pensem que não sentimos o fedor quando vocês não se lavam direito e querem que a gente chupe o pau. Não dá!

Mas esse é um assunto para o Marcio mergulhar de cabeça (sem trocadilhos, por favor! rsrsrsrs) e discutir lá na coluna dele, o Mundo do Marcio. Espero um dia poder entrar numa sala coletiva e não sentir aquele cheiro horrível de vagina mau cuidada. Nesse dia poderemos dizer finalmente que somos swingers, mas somos limpinhos. Aeeeeeee!

Beijosssssssss

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