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Glory Hole

glory hole em casa de swing

Pra quem não sabe, glory hole é o nome daqueles buracos nas salinhas das casas de swing. Desde que eu me dou por gente liberal (ou seja, desde que eu nasci pro swing rsrsrs) toda e qualquer casa de swing que se preze tem pelo menos uma salinha na parte do reservado com o tal do glory hole: é item obrigatório!

Nossa primeira interação de swing aconteceu num glory hole e é justamente por isso que esses buracos são tão procurados por quem está começando. (Não por nossa causa, gente, por causa da primeira vez! kkkkk). Inconscientemente, fazer sexo com um desconhecido sem encará-lo é o mesmo que fazer de conta que o tal desconhecido não está transando com você.

É isso que o glory hole oferece: um alívio psicológico pra quem ainda não tem certeza do que quer no meio swing. Conosco o alívio foi instantâneo: conseguimos afirmar veementemente que nunca mais entraríamos naquele antro do inferno mesmo depois de ter se acabado de transar. Onde? Numa sala de glory hole, claro!

Foi na Inner, a gente nem sabia que existia um mundo inteiro do lado colorido da vida, mas éramos muito curiosos e a gente queria ver como funcionava o swing. Depois de andar milhares de vezes pelos corredores (igual barata tonta mesmo) a gente entrou numa salinha que estava vazia. Pausa para um pensamento que me ocorreu agora:

No começo é assim: a gente vai pra casa de swing, anda pra lá e pra cá, olha tudo, não faz porra nenhuma e volta pra casa como se tivesse transado com todo mundo que tava lá, né não?? kkkkkkk. Eu sei, também já fiz isso muitas vezes! E voltava pra casa pilhada, o Marcio também, pilhado, doidos pra trepar. E aí transa um com o outro pensando em todos os gostosos que viu na casa de swing mas não teve coragem de sequer passar a mão neles… ô vida dura… kkkkkkk!

Voltando à nossa história, a gente só se deu conta que a salinha que a gente entrou tinha buracos quando começaram a aparecer mãos de um lado – um casal passando a mão na gente – e pintos do outro lado. Foi meio que no susto mesmo, sabe? “Ó, uma mão…! Ó, um pinto…! Ó, outro pinto…! O que que eu faço com eles, amor????” Ainda bem que o Marcio respondeu: usa, pô!, porque sério, eu não sabia se podia pegar, se tinha que fugir, se deixava o povo passar a mão em mim… a primeira vez é uma doideira!!

E depois rolou uma fase nossa de entrar na salinha com glory hole pra transar com alguém lá de fora, tipo assim: eu colocava o bumbum no buraco e esperava alguém pra meter. O lance era não saber quem era, nem antes nem depois da foda. Sabem quantas vezes isso deu certo? Pois é… nenhuma.

A grande sacada de quem inventou o glory hole foi entender que a fantasia (e o tesão) se concentram no cérebro, não no genital. Quando você brinca no glory hole o máximo que você vê é a parte com a qual se está brincando. Rosto, cabelo, nível social… tudo isso é aquilo que você quer que seja e não necessariamente a realidade.

Há também o lado anônimo na fantasia do glory hole: você não sabe quem é, nem quer saber. Não interessa mais nada além da interação sexual que vai rolar pelo buraco. E depois que saírem da salinha, mesmo que você tente imaginar quem é que estava do outro lado, nunca saberá com certeza. E gente, o anonimato e a privacidade são fatores de extrema importância para muitos swingers.

Mas eu não posso terminar esse post sem encorajar você, querido leitor, a experimentar uma interação no glory hole. Se nunca fez é bom fazer – como disse no começo, glory hole e casa de swing andam de mãos dadas. Se já fez, parabéns! Você já pode se considerar quase um swinger!! Yayyyyyy!!!

Beijossssssss

 

 

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