Uma das maneiras de começar a se envolver no mundo swinger é fazer parte de algum site de relacionamento. A internet favoreceu (e muito!) os encontros dos swingers, isso porque antigamente as coisas eram feitas por classificados em revistas e jornais; as correspondências e troca de fotos eram via correio e caixa postal. Imaginem quanto tempo demorava para marcar um encontro… rsrsrs! Hoje todo esse processo de encontrar alguém é mais rápido, graças à internet e aos sites de relacionamento.
Quando decidimos começar no swing a primeira coisa que fizemos foi um cadastro em um desses sites. Swingcafé, se não me engano, era o nome. Um site pequeno, não tinham muitos casais e era gratuito. Através dele fizemos nosso primeiro menage e marcamos o primeiro encontro com outro casal swinger.
Por sorte, era um casal veterano, que conhecia muita gente do meio e tinha vários contatos (qualquer semelhança conosco é mera coincidência!). Nos convidou pra ir ao extinto Casablanca e lá conhecemos muitos outros casais, todos de uma comunidade chamada Sociedade Swinger – mais conhecida como SS. Era o começo de uma era virtual para o swing.
Também era o começo do site de relacionamento de uns amigos desse casal, para o qual recebemos um convite – o Capital Real Swing, mais conhecido como CRS. Passamos a fazer parte das duas comunidades virtuais e com isso os casais mais veteranos sentiam-se mais seguros em convidar-nos para eventos corriqueiros, como comer uma pizza no domingo ou ir numa festinha de motel. Isso tem 7 anos e de lá pra cá a coisa cresceu.
Hoje temos cadastro em quase todas as redes sociais de swing mas praticamente não usamos nenhuma delas para marcar encontros. A experiência nos ensinou que não adianta nada ver fotos lindas e perfis maravilhosos se a coisa não sair do virtual. Mais vale transar com um casal do que fantasiar que está transando com 10 casais, né não?
É por esse motivo que quando criamos o SalaZ, a nossa própria comunidade liberal, já pensamos em jeitos de fazer o pessoal sair do virtual. Por isso a CasaZ, o Ponto Z Podcast, a PartyZ e os outros projetos que fazem parte do Grupo Z são sempre pensados para promover a vida liberal como um todo e não apenas alimentando uma fantasia virtual.
Ir às festas, frequentar baladas liberais, ter disponibilidade para encontros reais… tudo isso é mais eficaz do que qualquer site de relacionamento (sem desmerecer nenhum deles) na nossa opinião. Mas fazer parte de uma comunidade te dá uma identidade. Se você já foi a uma casa de swing tenho certeza que alguém já perguntou se você tinha CRS, né? (#quemnunca) Quem faz parte de uma comunidade quer se identificar com outras pessoas da mesma comunidade, seja SalaZ, Sexlog, D4…
Isso não quer dizer que os sites de relacionamento não tenham utilidade. Muito pelo contrário, pra quem está começando, acredito que seja essencial fazer parte de um deles porque é essa comunidade que vai te “guiar” na escolha dos encontros. É através dos sites de relacionamento que o casal descobre que o swing é muito maior do que ele imagina e, mais importante, descobre a si mesmo.
Sim, porque entrar no meio swinger é como nascer de novo – a gente se sente perdido, sem direção, engatinhando nesse universo paralelo muito louco de prazer. E fazer parte de um site de relacionamento é como ter alguém segurando a sua mão nesse momento. Depois que se aprende a andar sozinho é outra coisa…
Queridos, já aviso que não vou mandar convites pra nenhum site de relacionamento sem conhecer ninguém pessoalmente, então nem me peçam porque eu vou ignorar. O foco da coisa é no real, na prática, nos encontros tete a tete e se a gente perder isso de vista não faz sentido nenhum manter um perfil nos sites de relacionamento. É gastar dinheiro à toa. Para investir num site é preciso investir nos encontros reais também, para que as duas coisas caminhem juntas e a satisfação no swing seja maior. Com toda certeza!
Beijosssssssss