Ícone do site Marina e Marcio

As Loucuras que Fazemos por um Swing

swing e as loucuras que fazemos por uma festinha

É uma coisa super bacana encontrar pessoas que estão começando no swing, porque viver esses primeiros momentos junto com novos amigos é como se estivéssemos revivendo nossa própria jornada. Algumas coisas faríamos exatamente do mesmo jeito, outras nem tanto. Como por exemplo, lembramos da nossa ansiedade em participar de uma festinha pela primeira vez.

Era tanta vontade que a gente chegava a cogitar a ideia de ir a outras cidades para curtir a festa. Conversávamos por horas com as pessoas responsáveis pela coisa, enquanto tentavam nos convencer a ir. A gente trocava fotos e via que a festa não era lá aquela maravilha, sabe? Tanto pelo lugar quanto pelos convidados, e mesmo assim a gente ainda ficava pensando em ir.

Uma vez recebemos um convite para uma festinha que ia acontecer perto de casa, cerca de 6 casais apenas, na casa de um deles. A pessoa que nos convidou não nos conhecia – e nem nós a ele. Como era perto de casa, resolvemos ir assim mesmo, olha que loucura! Pegamos o endereço e o horário, nos arrumamos e fomos embora, super ansiosos e ao mesmo tempo com medo – como seria isso?

Chegamos no endereço indicado e nenhum sinal de festa. Não tinham carros estacionados pela rua, não havia música, nem sequer havia uma casa com o número que nos passaram. Estranho… Como era nossa primeira vez ainda ficamos rodando de carro por ali, quem sabe alguém ainda iria aparecer? Meia hora depois o Marcio decidiu tocar a campainha da única casa da rua que dava pra ver que tinha alguém lá dentro.

Estou procurando o fulano no endereço tal, você conhece?

— Não, nunca ouvi falar, respondeu o homem.

Ficamos decepcionados porque a gente esperava participar da nossa primeira festinha swing, mas hoje nós entendemos que esta foi uma das maiores loucuras que fizemos. Quando a gente diz que entende o que vocês estão passando é porque a gente entende messssmooooo, viu? Já passamos por essa vontade, fissura, ansiedade, desejo incontrolável de rolar uma interação com outros casais e nada.

Cansamos de ir em casa de swing decididos a trocar e adivinha? Nada. Tudo isso dizemos pra que vocês entendam que é normal se sentir desse jeito mas que não vale a pena apressar as coisas e correr o risco de cair numa furada.  Já pensou se essa suposta festinha fosse só um chamariz pra nos assaltar? O que seria de nós naquela noite? E dos nossos filhos? Tudo tem a sua hora e ela vai chegar, mais cedo ou mais tarde.

Cuidado com convites de quem vocês não conhecem, cuidado com troca de informações desnecessárias pela internet, só forneça telefone pra quem você já conhece pessoalmente – e confia! Sempre marquem encontros em lugares públicos e estratégicos, onde vocês encontrem ajuda mais facilmente. Precauções pela internet são indispensáveis.

Conforme o tempo for passando e vocês forem se habituando ao esquema liberal a coisa fica mais fácil. O importante é nunca deixar de se divertir, então quando marcarem encontros, pensem sempre que é uma oportunidade de aumentar a cumplicidade entre vocês, independente do que aconteça naquela noite.

E se não rolar interação com outras pessoas não se preocupem, porque alguma coisa acontece com vocês, internamente, onde ninguém vê (nem mesmo vocês!). Mas é certeza que acontece! E os efeitos desse “acontecimento” vocês vão sentir mais pra frente. Quando precisarem de segurança para a tão sonhada troca de casais, ela estará lá, pronta, dentro de cada um. Esta é a hora certa!

Beijosssssssss

Sair da versão mobile