Lá vem a Marina falar de roupa num blog de swing, de novo! Você deve estar se perguntando porquê eu falo tanto sobre moda por aqui e provavelmente já tem uma respostinha básica na sua cabeça: chatisse, propaganda, bobagem…
Mas a verdade é que eu tenho três grandes motivos para falar sobre roupa por aqui:
1 – Motivo pessoal
Eu gosto! Tanto que cheguei a estudar alguma coisa pois queria ser estilista. Mas no fim mudei de rumo e achei que seria mais legal entender porque as pessoas fazem o que fazem do que fazer efetivamente alguma coisa hehehehe!
2 – Motivo emocional
A roupa que uma pessoa usa diz muito (ou tudo para olhos mais perspicazes) sobre ela. A roupa transmite mensagens e passar a ideia “estou afim” é tipo o primeiro passo para se dar bem no swing. Por exemplo:
- Saia: acesso fácil e rápido para a região genital, passa a ideia de liberdade.
- Calça comprida: protege os genitais passando a ideia de que aquela área não está tão disponível assim.
A cor que você escolhe também pode dizer qual a sua vibe para aquela festa. Veja alguns exemplos:
- Preto: perfeição absoluta, elegância e luxo.
- Branco: liberdade total
- Rosa: Bondade, ternura
- Vermelho: foco e força de vontade
3 – Motivo sensual
O processo de sedução e conquista, base do swing, está intrinsecamente ligado à moda por causa da primeira impressão. Por mais que a galera queira colocar outros atrativos como importantes para uma atração (e eu me incluo nessa tentativa, pois não procuro apenas beleza exterior para me relacionar com alguém), nosso cérebro faz um julgamento instantâneo, no momento em que vê uma pessoa: ela é bonita ou não.
Ele avalia todas as mensagens que a pessoa está passando, mesmo que ela nem saiba disso, e envia o sinal para o consciente. Lá, no consciente, é definido o nível da atração e até onde queremos ir com aquela pessoa. É por isso que ouvimos sempre em conversas, frases como “ele é legal, mas só para amizade”, ou “pra esse eu dou” ou “ele? Nem fudendo”.
Além desse fator fisiológico, existe toda aquela discussão sobre o vulgar e sensual. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que prefere uma mulher de lingerie do que uma mulher nua? Que é legal não mostrar tudo para que o outro possa “usar a imaginação”? A verdade é que a roupa certa para o local certo deixa qualquer pessoa mais elegante, sedutora, inteligente e, automaticamente mais atraente, pois o cérebro traduz todas essas informações como “bonito”.
Então, povo lindo swingueiro, você pode até querer ir para o swing de tênis, calça rasgada e sapatinho rasteiro. Mas você precisa saber que não é a melhor opção. Assim como não é a melhor opção ir com vestido transparente na igreja nem usar chinelo havaiana para conhecer o presidente da república.
Assim como eu, sei que muitos de vocês também se preocupam com o que vestir quando recebem um convite para qualquer coisa que não conhecem muito bem: aniversário, churrasco, pizza… na maioria das vezes a gente já tem uma noção do que usar, mas nada como ter alguém pra dizer “eu vou com isso ou aquilo” para ficarmos mais seguros e curtirmos melhor.
Em muitos casos, inclusive, o traje sugerido já vem escrito no próprio convite, justamente para evitar que algum convidado se sinta constrangido ao usar uma roupa muito fora do que se espera para aquele determinado evento. No swing, gente, é a mesma coisa. Tá escrito lá, em quase todas as casas de swing, que tipo de roupa você deve ou não usar.
Aqui no Brasil é permitido sapatênis para os homens, camiseta e jeans. No swing europeu, só entra se estiver de social, inclusive no sapato. Até os resorts liberais de Cancun exigem vestimenta social para participar dos eventos noturnos.
Você pode até achar que isso é ridículo, ultrapassado e que se é liberal tem que ser liberal em tudo. Mas o seu achismo não vai mudar os parâmetros do estabelecimento. Também não vai fazer que a galera não fique te olhando estranho por estar “fora” do normal. Não é para padronizar ou determinar qualquer coisa, mas para que você não se sinta constrangido.
Como algumas mulheres já me contaram que foram de calça jeans para uma casa de swing e se sentiram peixes fora d´agua; ou como quando o tema da noite é lingerie e só tem uma mulher vestida à caráter, se sentindo mal por estar “muito pelada”. O problema não é o “estar pelada” ou de calça, mas a sensação de ter perdido algum detalhe no meio do caminho, a sensação de estar “errada”. Isso afeta o emocional da pessoa, e se não for bem revertido, pode acabar com a noite de diversão.
O que se vê de básico no swing é:
- mulher – corpo à mostra: minissaia, decotes, transparências, roupas coladas e salto alto.
- homem – calça jeans e camiseta
Agora você coloca o seu estilo em cima do básico. Olhou no espelho e se achou gostoso? É isso aí! Você está pronto para curtir o swing.
Beijossssssssssssssss
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