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São Paulo Capital do Swing

são paulo é a capital do swing

Ouvi algumas pessoas afirmando que São Paulo é a capital do swing e outras já me perguntaram se São Paulo é a capital do swing, e aí, fazendo aquela busca básica no Google, cheguei a um link que tinha exatamente esse título. Mas como de costume, tratava-se mais de propaganda de uma escritora erótica do que da prática do swing em si. Independente do objetivo do texto em questão, fiquei pensando se seria possível que essa minha querida metrópole brasileira fizesse jus ao título de capital do swing.

Antes de entrar com tudo (adorooooo!) no assunto, quero lembrar o que é swing. Na teoria, swing é troca de casais; mas na prática, muitos swingers chamam outras atividades sexuais de swing. É o caso do menage a trois, sexo grupal e relacionamento aberto, por exemplo. Talvez porque prefiram não se ater a “regras” e “padrões” (e esse é um assunto que ainda quero escrever por aqui um outro dia), mas tem coisas que são como são – não tem como mudar – e o swing é troca de casais.

Definido o que é swing, voltemos à cidade de São Paulo. Dá pra dizer que ela é a capital do swing? No Brasil, sem dúvida nenhuma que sim! Não temos como mensurar a população que é swinger, mas podemos ver na quantidade de estabelecimentos comerciais de swing que São Paulo abriga:

Além da lista acima, São Paulo tem uma das vidas noturnas mais agitadas do planeta, e isso é um prato cheio para aqueles swingers que não gostam de frequentar casas de swing (apesar de algumas casa paulistanas oferecerem ótimas estruturas para seus clientes), preferindo buscar parceiros em locais neutros, como uma balada alternativa ou um bar GLS. Para esses swingers, São Paulo é praticamente um paraíso de infinitas possibilidades!

Há que se levar em conta que o pensamento geral de quem vive numa cidade grande é mais aberto do que de alguém que mora em uma cidade menor. Isso acontece porque existe maior facilidade ao acesso de diversidades culturais e intelectuais, elevando o nível de entendimento de que as pessoas são diferentes e é preciso respeitá-las em suas decisões. Por esses motivos São Paulo acaba recebendo swingers de todo o Brasil, mas poucos de outros países.

Não porque a cidade não tenha opções bem interessantes para quem pratica o swing mas porque a imagem do Brasil no exterior não anda muito boa. Violência, corrupção e a falta de recursos básicos tem afastado muitas pessoas do nosso país, mas eu não preciso nem dizer isso aqui, né? Todos sabemos bem a nossa realidade e o quanto ainda precisamos melhorar, não apenas com os políticos, mas como seres humanos, cada um fazendo a sua parte.

É por isso que não acredito que São Paulo seja a capital do swing para o mundo. O povo aqui ainda tem muito o que aprender em relação ao respeito, mesmo dentro do swing. Na casa que visitamos nos Estados Unidos, ninguém ficou querendo passar a mão no meu corpo ou forçar qualquer situação que fosse. Pelo contrário, quem tinha interesse se aproximava e conversava, até que a interação fosse consensual.

No momento, São Paulo é a capital do swing no Brasil. Será que ela alcança o posto mundial um dia? Não sei, mas prefiro acreditar que sim. Apesar de tudo, a maior “brasilidade” do brasileiro é ser receptivo, bonito e festeiro, e isso, meus amores, é o que todo o swinger procura: ser bem recebido numa festa de arromba cheia de gente bonita!

Beijosssssssssssss

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