Outro dia um amigo postou o seguinte texto em um grupo
Ontem entramos numa guerra, onde já tinham alguns poucos guerreiros combatendo, sem esmorecer um centímetro atrás: o nome dessa guerra?A guerra do mundo liberal…Sim, num primeiro momento vc vai achar que faz parte dela, que está realmente combatendo nesse campo de batalhas, mas se tirarmos uma foto desse campo de batalhas, de que lado vc vai aparecer? Fiz isso imaginariamente num desses campos de batalhas, onde, pensava eu, estarmos vencendo e, qual minha surpresa, pouquíssimos apareceram “na foto”… Tirei essa foto imaginária na Hotbar, quase uma batalha vencida, pois éramos a maioria esmagadora, mas qual minha surpresa, pois na hora de revelar a foto, vi poucas pessoas lutando nessa batalha… Na saída do campo de batalha, interpelei a maioria dos “combatentes” pq não tinham aparecido na foto e, todos, sem exceção, diziam:
“Temos família, temos empregos, ninguém sabe que lutamos essa guerra, etc”
Mas “todos” no campo de batalha têm isso… Chegou a hora de lutarmos juntos ou sairmos dos armários… Não existe guerreiro que não lute batalhas… Pense nisso…
Alguns minutos depois, outro participante do grupo respondeu:
Não me contive em escrever. Achei interessante suas colocações, afinal um mundo livre e com pessoas livres, certamente, tornaria tudo melhor e mais fácil. Esse, inclusive, é a base do trabalho que desenvolvo. Por outro lado (como advogado do Diabo), fiquei refletindo sobre o real significado de liberdade e suas implicações, uma vez que vivemos em sociedade e que para a maioria (quase esmagadora), os aspectos culturais, religiosos e até mesmo, as escolhas feitas pelo casal tem significativo valor e peso. A sociedade (mesmo que com hipocrisia) é conservadora. Pessoas ainda perdem emprego, podem ser rechaçadas de seus ambientes familiar, profissional e/ou religioso, ter suas vidas escancaradas negativamente, apenas por quererem ser livres. Outro ponto que considero importante é a questão individual sobre o que a liberdade é para cada um, como ela é sentida e experimentada. Para algumas pessoas o tanto que caminharam é extremamente libertador, apesar de parecer para outros, que este apenas engatinhou. Cada um tem sua verdade e realidade interna, movida por seus desejos e vivências, mas também por seus próprios limites. A visão do quão livre se é, é realmente íntima. Não há como basear o outro por nossa verdade, pois estaríamos usando um óculos de visão curta. Somos diferentes, cada qual na sua singularidade e nas suas escolhas e por sermos tão diferentes, acredito que seu exército e sua batalha podem ser fortalecidos, colocando-se os “voluntários nos postos adequados”. Alguns combaterão no front, outros apoiarão nos bastidores, outros nas relações diplomáticas, outros na liderança e outros, dentro dos quartéis, analisando dados e desenhando estratégias. E mesmo que não saiam todos na foto, saberemos da importância que cada um tem/teve nas pequenas batalhas, mas principalmente, na guerra. Bj grande!
Achei as alegorias tão interessantes que resolvi trazer para o blog, para que você, caro leitor, também possa refletir sobre a importância que cada um de nós temos no meio, independente do posto que ocupa.
Há aqueles que estão sim no front, dando a cara para bater, desbravando a mata, abrindo caminhos. Mas sem ajuda daqueles que estão nos bastidores, que levam água para matar a sede, que apoiam com palavras amorosas e atos de bondade, não faz sentido nenhum o front continuar ativo.
Desmistificando o swing
Um dos nossos objetivos (Marina e Marcio) sempre foi desmistificar a prática do swing. Seja através do blog, das matérias que participamos e dos projetos que desenvolvemos. Todos eles tem como principal objetivo mostrar que o swing é um caminho de vida feliz como qualquer outro. É sobre diminuir o preconceito em torno da prática, para que um dia, não precise mais existir “front”, muito menos guerra a ser lutada.
Mas por enquanto, apesar de já termos avançado bastante nesse propósito, ainda há trabalho a ser feito. E nós, assim como muitos outros, estamos no front com o blog, as redes sociais, a CasaZ e o Ponto Z Podcast.
Você pode colaborar
É muito simples colaborar com esse trabalho de desmistificação do swing. E não precisa estar no front nem dar a cara pra todo mundo saber que você é swinger. Você assume o posto de colaborador quando vai a um evento na CasaZ. Pode ser até mais simples: se inscrever no canal do Ponto Z Podcast. Essas pequenas ações são tão importantes para nós lá no front, vocês não tem ideia!
Cada vez que um ingresso da CasaZ é comprado ou alguém se inscreve no Ponto Z, por exemplo, é uma força extra que aparece pra gente seguir carpindo o mato. Ninguém vence uma guerra sozinho, é preciso pessoas em todos os postos para alcançar um objetivo. Qual o seu posto?
Beijossssssssssssss
*Textos compartilhados com permissão.