O Swing Ofende a Sociedade Comum?
Na história da humanidade é possível perceber uma mudança imensa nos valores da sociedade, naquilo que as pessoas entendem como “bom e aceitável” ou “ruim e inaceitável”, principalmente nas coisas que se referem às mulheres. Antigamente elas não eram consideradas “pessoas”, sendo excluídas até mesmo das contagens populacionais. Algumas (aquelas que não aceitavam essa situação) foram chamadas de bruxas, prostitutas e meretrizes; foram torturadas, queimadas e excluídas.
Apesar de estarmos vivendo há mais de 500 anos depois – e mesmo com a chegada do feminismo e de grandes mudanças sociais para as mulheres – se observarmos bem, ainda encontramos o mesmo tipo de agressão entre os humanos. Só que dessa vez as mulheres ganharam a companhia de outras classes consideradas “inaceitáveis” pela sociedade como os negros, os homossexuais e os liberais (é aqui que entra o swing).
O bom e aceitável aos olhos dos não-liberais
Paulo Coelho, grande escritor, já disse que “a vida de uma pessoa livre é considerada ofensiva para todos que vivem presos à aparências e regras”, e se pensarmos bem, é exatamente isso. Ser livre não é viver sem regras, ser livre é escolher o que seguir e a gente só tem condições de escolher quando a gente tem conhecimento sobre as coisas. Vamos de exemplo? Quando você concluiu o ensino médio precisou escolher qual curso de faculdade iria fazer. Tenho certeza que você pesquisou sobre os cursos antes de decidir qual deles estudar. Foi através desse conhecimento prévio que você ficou apto a escolher que rumo seguir.
Então porque raios quando se trata de relacionamento amoroso a gente simplesmente segue o bonde? Faz exatamente aquilo que a sociedade considerada “bom e aceitável”, seguindo o manual à risca. Namora, noiva, casa, tem filhos, tem netos, morre. No meio dessa sequência a gente coloca traição em algum ponto. Ou em vários pontos. Pronto, isso é o “aceitável” pela sociedade e a grande maioria das pessoas vive muito bem assim. E não me entendam mal, isso é bom pra elas porque escolheram viver assim.
Escolhas diferentes e livres
O chato é que elas não conseguem entender da mesma forma quando os outros (isso mesmo, os outros, nada a ver com elas!) escolhem ser diferentes. Quando o outro quer ser livre, ele ofende aqueles que continuam presos – seja por falta de coragem, por falta de conhecimento ou porque escolhem continuar assim. O fato é que não existe a menor necessidade de um criticar o outro por sua escolha. Não é porque eu escolhi ter uma vida sexual livre que eu sou puta ou meu marido é corno.
Falta conhecimento nessa frase, conhecimento dos significados das palavras, conhecimento sobre a real função do swing. As pessoas que tem essa imagem sobre o swing não tem a menor ideia do que significa ser swinger, elas simplesmente continuam agindo como os antepassados há mais de 500 anos: criticando o que é diferente.
Entenda o swing, visite uma casa de swing, leia mais nosso blog, depois faça sua escolha. Se não aprendemos nada em tantos anos de história será que um dia viveremos em paz? Enquanto a dúvida paira no ar poderíamos ao menos conviver sem agressões, que tal? Se cada um viver a vida que escolheu sem recriminiar o outro já é um bom começo.
Beijossssssss