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Por que Marina e Marcio Saíram do CRS NOFAKE

Nota incluída em 13/12/2022

E depois de anos fora dessa rede, nossa saída de lá ainda é assunto, por mais inacreditável que pareça. Pior: a história anda sendo distorcida. Dizem por aí que a gente não saiu por vontade própria, mas porquê fomos banidos. Não sei quem está espalhando isso mas é MENTIRA! Poderíamos estar lá até hoje se quiséssemos, era só ficar de boca calada e fingir que a gente não tem opinião.

Talvez tivéssemos que excluir o blog, afinal, expressar o que pensamos poderia ser perigoso. Talvez a gente saiba de coisas que não poderíamos saber ou vivemos coisas que não deveríamos ter vivido (né?). Como não estamos mais sob controle de ninguém, as tentativas para nos desmoralizar tem sido constantes; inventar que fomos banidos é só mais uma delas.

Provavelmente porque decidimos criar a nossa própria comunidade e, claro, vai incomodar. Vai ter um monte de gente dizendo que a fizemos de propósito, que a gente é mau caráter, que a gente cospe no prato que comeu…, essas coisas todas de quem não tem o mínimo de conhecimento sobre nós ou sobre o que realmente aconteceu.

E sabem porque a gente não tá nem um pouco preocupado com o que falam mal de nós? Porque tudo o que escrevemos no blog é fácil comprovar. Tem data, registro, temos emails, conversas, tudo registrado e disponível para você, caro leitor, verificar pela internet. Quem quer achar, acha; quem não quer, fala mal.

E a gente entende, de verdade, que deve incomodar. Só neste ano de 2022 o blog alcançou mais de 4 milhões de impressões, das quais, mais de 500 mil estavam em busca do crs. Por outro lado, se a política da rede é “negócios são negócios”, tanto eles quanto nós estamos muito bem com esse resultado. É por isso que a gente segue nosso rolê, de boa, e ainda dando aquela mãozinha na publicidade pra quem trabalha pelo meio (né?).

Agora, se você quer saber realmente o que aconteceu pra gente sair por livre e espontânea decisão própria, é só seguir a leitura.

Texto original publicado em 25/08/2020

Não foi porquê nos separamos, não foi porquê saímos do swing, nem porquê a gente está indo pra outro lugar. Saímos do CRS por um motivo simples e básico: não acreditamos mais. Pra quem caiu de paraquedas no blog e não tá entendendo bolhufas, explico: CRS é uma rede de swing, também conhecida como Swingreal e CRSNOFAKE, bem conceituada no meio liberal, da qual fizemos parte (2008-2020). Então porquê Marina e Marcio, um dos casais mais influentes do swing atual, saiu de lá depois de tanto tempo?

No dia 29/07 ficamos impedidos de acessar o CRS sem que houvesse um comunicado que nos informasse os motivos deste bloqueio. Acabamos descobrindo por acaso, uma vez que tentamos entrar e não conseguimos. Bom, considerando o momento que estamos vivendo, tanta gente morrendo (vocês sabem que vimos de perto a morte do nosso bichano e outros dois parentes bem próximos), a última coisa que nos interessava era entrar numa briguinha que nem era nossa. Com toda a calma do mundo, entramos em contato direto com alguém da administração e então nos explicaram, por telefone, que havia um bloqueio em nosso acesso e, mesmo admitindo saber que nós não tínhamos feito nada de errado ou quebrado nenhuma regra do CRS, por sermos um perfil “famoso” que está envolvido com o concorrente, nosso acesso foi removido. Para sermos mais exatos, as palavras que ouvimos foram:

“Não houve nenhuma reclamação sobre vocês, Marcio, mas reclamaram que alguns embaixadores do HTS estavam passando seus whatsapps para membros do CRS e quando estes entravam em contato, recebiam propaganda do concorrente”.

Nem preciso dizer que nunca faríamos algo do tipo. Quem nos conhece sabe como agimos e que somos muito cuidadosos com essa questão de “concorrência”. Nossa propaganda é aqui, no blog, nas redes abertas, para contatos pessoais, para cadastrados na newsletter. Tudo às claras. Nunca falamos nada sobre CRS no Sexlog (pode ir olhar nosso perfil pra ver com seus próprios olhos), nunca falamos nada sobre Sexlog no HTS (mesma coisa, pode checar nosso perfil lá pra ver com seus próprios olhos); assim como nunca falamos nada sobre nenhum concorrente no CRS. Pelo contrário! Tomamos medidas preventivas para evitar maus-entendidos: diminuímos nossas postagens de fotos – já que sempre ficávamos entre os mais votados – e também as interações lá dentro, diminuindo nossa visibilidade.

O bloqueio durou 14 dias, no entanto, deixaram nosso perfil visível para todos, como se a falta de acesso ao site fosse uma decisão nossa e não uma imposição do CRS. Nossas fotos, vídeos, informações, recados, amigos, afilhados… tudo podia ser acessado por qualquer membro, exceto por nós mesmos. Graças a deus que a Marina acordou um dia com uma sensação estranha e resolveu tirar todas as fotos de rosto que a gente tinha postado lá, isso foi no começo de julho, acho, não lembro exatamente. Imagina o nosso desespero se aquelas fotos ainda estivessem lá e a gente não pudesse acessar! (na época ainda não tínhamos assumido o swing publicamente).

Após 14 dias de bloqueio e sem nenhuma informação por parte do CRS, enviamos um whatsapp para a administração cobrando uma posição e nos avisaram que esse assunto deveria ser tratado por email. Enviamos então um email para a administração que nos retornou no último sábado com a mensagem: perfil desbloqueado. A falta de explicação sobre o bloqueio + a falta de provas sobre a referida acusação + admissão de que não fizemos nada contra as regras do CRS, nos coloca em uma posição complicada lá dentro. Não foi a primeira vez que algo semelhante aconteceu (rolou algo muito próximo disso no carnaval 2020) e ficamos pensando quanto tempo o CRS levaria para encontrar um novo “motivo” para fazer sei lá o quê com a gente.

Diante disso, conversamos com alguns amigos mais próximos, pedimos conselhos, ouvimos advogados. Por último, a Marina aceitou um conselho de um amigo e chamou o Rubi pra conversar.

— Oi Rubi tudo bem? Espero que sim. Acredito que precisamos conversar, vc teria um tempinho?
— Oi Marina, tudo bem? Acho que o Márcio já conversou com o adm – que é quem está cuidando do assunto de vocês. Melhor conversar com ele. Eu prefiro não me envolver. Inclusive, pelo que sei, o seu perfil já foi liberado há alguns dias.
— Sim, já foi liberado. O ponto não é o bloqueio. Não é de hoje que está claro que vc não gostou de alguma coisa que fizemos. Eu não sei até que ponto vc tem interesse em voltar a termos uma boa convivência, mas pra gente é. E eu acredito que uma boa conversa pode resolver isso.
— Mas nós temos uma boa convivência. Eu entendo que negócio é negócio. Cada um defende os seus interesses.

Tendo “negócio é negócio” como resposta do dono do site, nós, Marina e Marcio, chegamos a duas possibilidades – depois de 4 semanas de deliberações:

  1. Sair do CRS – porque não concordamos com a forma como o CRS conduz seus “negócios”.
  2. Ficar lá tipo mosca-morta – esperando a próxima pancada, que certamente viria, em nome dos “negócios”.

Gente, não sei vocês, mas se tem uma coisa para a qual Marina e Marcio não nasceu foi pra ser mosca-morta. O maior ato de covardia é punir alguém sem dar nenhuma chance de defesa, ainda mais quando se admite que nada foi feito de errado. Já é difícil aceitar que façam isso com nossos amigos, afilhados e seguidores, imagina quando isso ocorre contra nós mesmos.

Rubi nos disse uma vez, falando sobre a rede-bolha que criou, que era refém da sua própria ideia. É verdade, todos somos reféns das nossas ideias e a vida só consegue ser saudável quando agimos de acordo com o que acreditamos. A nossa ideia de swing e vida liberal? Liberdade, inclusão, amor, justiça, igualdade, respeito. Continuar no CRS seria ir contra tudo isso e muito mais. Seria tóxico. Seria covardia nossa.

No mais, seguimos contando nossas histórias aqui no blog, afinal, esse é o nosso “negócio” (só pra ficar poético ;). Foram 12 anos ali dentro, quase 200 afilhados ao todo, mais de 100 certificados no total. Fotos, vídeos, festas, revista, paixões proibidas (eita porra!)… o que não faltam são histórias pra contar e tocar o nosso “negócio”. Um dia ainda contaremos todas!

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