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Passeio de Puta no Calçadão

marina passeando no calçadão

Era o último dia do carnaval, eu já estava fazendo a mala, o Marcio estava ajeitando outras coisas, enfim: estava na hora de ir embora. Mas aí, não sei o que deu nesse meu maridinho maluquets, ele entrou no quarto com uma carinha de safado e disse:

— Vamos sair?

— Vamos… tô terminando de arrumar a mala.

— Não, querida, vamos sair pra beber, paquerar… eu quero ver você caçar num barzinho.

Olha gente, sinceramente, não fiquei nada empolgada. Eu já estava pronta pra encarar a estrada, calça, tênis, camiseta; pra quem tá pensando em sair pra paquerar, teria que trocar de roupa, colocar um salto, fazer maquiagem; e pra isso, teria que tirar tudo da mala. Pensa na preguiça…

Mas eu não pude resistir aos olhinhos do gostoso do Marcio.

Me troquei rapidinho, fiz a make, botei um energético pra dentro e bora lá. Saímos sem destino, não andamos muito e encontramos uma balada – fila pra entrar, gente bonita, estilo modernoso, resolvemos arriscar e entramos. Nada de mãos dadas, nem ficamos perto um do outro, a ideia era que eu estivesse livre pra ver quem chegava junto.

Ficamos lá dentro por uma hora, adivinham quantos homens vieram falar comigo? Isso mesmo! Nenhum! kkkkkkkkkkkkkkkkkk! Aí quando começou a tocar Pablo Vittar, a nossa paciência acabou e fomos embora, meio desanimados – nossa busca por aventuras tinha ido por água abaixo.

“É… acho que o carnaval acabou mesmo, tá na hora de voltar pra casa. Mas antes vamos dar uma volta na Av. Atlântica pra nos despedirmos da cidade”. E assim que entramos com o carro na avenida, nossa esperança de encontrar uma aventura reacendeu: tinha gente pra todo lado! Muita gente andando pela rua, brincando, pulando, cantando, feliz da vida… lá era o lugar!

— E aí, quer desfilar no calçadão? – perguntou o Marcio.

— Opa, estamos aqui pra isso!

Eu estava tão empolgada nessa hora que já tinha esquecido o cansaço! Descemos do carro e combinamos que eu poderia fazer o que eu quisesse – ele estaria me olhando. Bom, meio sem saber como começar (é a primeira vez que o Marcio libera algo do tipo, por incrível que pareça! rsrsrs) eu saí andando no meio das pessoas, pelo calçadão. Teve uma hora que eu senti estar sendo filmada, mas não quis olhar pra trás pra ter certeza. Só descobri no final do passeio que era o próprio Marcio que me seguia, filmando.

Muitos me pararam pra conversar, me elogiando, chamando de gostosa. Um grupo disse: “nossa, que gostosa… será que é traveco? Ah, se for eu pego assim mesmo!”; outro me chamou pra dar uma “voltinha” na areia – foi o que me beijou no vídeo. Depois do beijo me mostrou o pau, todo duro. Fiquei com vontade de dar pra ele, mas eram tipo 3 da manhã e a gente re-al-men-te tinha que voltar pra casa. Não dava mais tempo de fazer nada, nadica, necas.

Agora só nos resta lembrar desse carnaval top (em Camboriú sempre é top) e quem sabe, o Marcio me libera outras vezes aqui em São Paulo mesmo. Vai que eu te encontro por aí… rsrsrs!

 

Beijosssssssss

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