Iniciante no swing é aquela pessoa que está começando no meio, que ainda não sabe muito bem como as coisas funcionam. Paranóia, segundo o dicionário Priberam, são perturbações psíquicas, geralmente associadas a desconfianças patológicas e erros de interpretação da realidade. E o post de hoje vai tratar justamente disso, afinal, quando a gente começa no swing a gente não tem noção do que é o swing de verdade, do que é que a gente vai encontrar e tantas outras coisas que a gente não conhece, que acabamos mal interpretando o que é verdade ou desconfiando além do necessário de tudo o que está ao nosso redor. Normal, gente, nós também passamos por isso! kkkkkkk! E a maior paranóia nossa no início foi:
Não dizer o nome verdadeiro
Hoje a gente mantém os codinomes porque já virou marca registrada (rsrsrs), mas no começo, existia uma paranóia de que se disséssemos nossos nomes verdadeiros todo mundo iria saber que a gente faz swing. Os primeiros swingueiros que souberam nossos nomes são amigos até hoje fora do mundo liberal, frequentam nossa casa, viraram praticamente da família, mas só souberam depois de anos de swing e eu só falei depois de anos de terapia. Paranóia, né gente! Ok, vai, se você tem um nome super único (tipo Tiburécio e Scarafatina) é melhor ter certeza pra quem você vai revelar isso; mas eu vejo gente que se chama João e Maria com medo de dizer os nomes dentro da própria balada liberal. Isso é paranóia, das braba!
Medo de pegar DST
É claro que o risco existe mas daí a não fazer swing por causa disso é paranóia. Se seu medo é tão grande assim, lembre-se que você pode pegar uma doença complicada em qualquer lugar desse mundo, inclusive dentro de casa sem fazer nada! Quem garante que seu companheiro está saudável? O que não se deve fazer em hipótese alguma é sexo sem camisinha, mesmo com pessoas que você “confia”, isso é prevenção. Mas como a maioria das pessoas imagina que swing é uma suruba desvairada, acreditam realmente que vão pegar uma doença se virarem swingueiros. Paranóia, amores!
Tem que dar uma bimbada em cada casal
Isso é engraçado, porque a gente fazia desse jeito! Toda festinha a gente tinha que dar uma carimbada em todos os outros, por exemplo: festa com 4 casais? Transava quatro vezes na festinha + em casa só a gente. Sei lá o que acontece com os iniciantes, parece que o mundo vai acabar amanhã e tem que aproveitar aquele momento! Calma, gente, as bucetinhas não vão desaparecer do universo! kkkkkk! Menos paranóia e mais aproveitamento, por favor.
Não ir em festa de motel
Tem gente que não pode ouvir a palavra “motel” que acende uma luz vermelha no cérebro. Claro, motel está diretamente relacionado a sexo, traição, culpa, bla, bla, bla… e existe aquele imaginário de que quando se vai a uma festa de swing é pra fazer sexo. Sim, sexo é o esperado numa festa de swing mas não é obrigação. Se você chegar na festa e não curtir nenhum dos outros convidados é completamente normal não fazer sexo. Dá pra curtir o ambiente, a piscina, jacuzzi, bebidas, bater papo, e ainda sair feliz da festinha. Como sempre dizemos, swing não se resume a sexo mas é muito bem vindo quando rola afinidade.
Achar que vai ser reconhecido a qualquer minuto
Gente do céu… pensa um minutinho: você só pode ser reconhecido por alguém que também está no mesmo lugar que você, na mesma hora que você e provavelmente fazendo a mesma coisa que você! Uma vez encontramos uma pessoa do trabalho numa festa de motel. Bateu aquela paranóia na hora e saímos correndo pra nos esconder antes que eles nos vissem. Aí, ficamos conversando, eu e o Marcio, discutindo se íamos embora da festa ou não. Ah, poxa vida… ir embora da festa? De jeito nenhum! Então, mais cedo ou mais tarde, a gente vai cruzar com eles por aí, então que seja mais cedo: bora falar com eles agora e resolver isso logo! Confesso que não foi fácil pra gente, muito menos pra eles, que olhavam pra gente com aquela cara de assustados. “Será que eles vão contar pra todo mundo no serviço que viram a gente?” Lógico que não! Mas a paranóia sempre existe, principalmente pra quem está começando nesse meio do swing. Imagina que se alguém falar alguma coisa vai ter que começar dizendo onde estava, e aí, acaba se entregando também… rsrsrsrs!
Queridos leitores, é claro que assim como no mundo normal, o swing é feito de pessoas de todos os tipos e a gente não pode achar que todo mundo é confiável; mas também não podemos achar que ninguém é confiável. Vocês que estão começando, os iniciantes, devem ser um pouco paranóicos sim, faz parte do processo. Quem já está no meio há um bom tempo consegue entender o quanto foi paranóico em algumas questões e dar boas risadas disso, assim como nós! E a verdade, amores, é que com paranóia ou sem paranóia, iniciantes são sempre bem vindos no meio liberal. Sem vocês o swing viraria rotina e aí, deixaria de fazer sentido. Bora swingar!
Beijosssssss