Marina, como eu faço pra conhecer casais? Marina, onde eu encontro solteiras pra menage? Marina, me fala qual é o melhor lugar pra fazer swing. Esse é o meu dia a dia, e juro que tento responder a todos os que me perguntam. Mas como esse tipo de “dúvida” é muito comum e no fundo a resposta é a mesma, achei legal escrever um post pra dar um help coletivo. Vai que é uma dúvida sua também, né?
Indo direto ao assunto, o segredo é um só: saia de casa! Por mais que você prefira o contato virtual, goste de ver fotos e escrever no whatsapp, mais cedo ou mais tarde a coisa tem que virar real, senão não é swing. Então, eu me pergunto (e pergunto pra você também) porque perder tempo no mundo virtual?
Eu sei disso porque já passei por esse mesmo caminho, amores. Lá no começo, beeeeeem no começo, a gente sentia um tesão enorme quando aparecia um comentário numa foto nossa, na única rede social que fazíamos parte. Uau!! E nessa fase puramente virtual a gente recebia alguns contatos de casais pedindo pra conversar no messenger (é, faz tempo… kkkkkk). E as conversas eram intermináveis – sem dizer que não levavam a lugar algum.
O papo virtual é uma ilusão – e você sabe (no fundo você sabe muito bem disso) que é ilusão. Fica naquele papinho besta “quem tc”, “do que você gosta”, “o que você faz”, “onde você vai”, “me mostra uma foto”, deixa eu te ver pelada”, blá… blá… blá. Porque sexo que é bom (menages, swing, cuckold e afins), só rola no mundo real. A mais pura verdade é que você só vai transar com duas mulheres ou fazer troca de casais quando parar de se esconder atrás da tela do Tinder, do Sexlog, do CRS…
É por esse motivo que quando criamos o SalaZ, a nossa própria comunidade liberal, já pensamos em jeitos de fazer o pessoal sair do virtual. Por isso a CasaZ, o Ponto Z Podcast, a PartyZ e os outros projetos que fazem parte do Grupo Z.
Sentir vergonha, ter medo, ficar com friozinho na barriga e o coração disparado é super normal, todo mundo sente uma coisa ou outra quando entra no ambiente swinger. Isso não deve servir de desculpa pra quem quer fazer parte do universo liberal. Pra quem sonha em fazer sexo no swing, só tem um caminho: ir.
Tem que ir em festa, viagem, encontro, cursos…. Não é à toa que a gente vive promovendo uma variedade de eventos, pra alcançar uma variedade de gostos e estilos. Tem que ver gente, trocar experiências, sacar que você não é o único tarado do planeta e ser amigo de quem pensa como você.
E como ninguém vive pro swing, o negócio é aproveitar as datas que vocês tem livres e ir nos eventos disponíveis – mesmo que o foco daquele evento em específico não seja o que você procura. A questão não é encontrar alguém pra transar: é você se colocar nos lugares onde as possibilidades de sexo são reais.
Hoje chegou a resposta de um casal que me perguntou onde poderiam encontrar singles pela internet porque moravam num lugar distante de São Paulo, que não tem casa de swing nem festas do gênero. Eu respondi que o Tinder funciona bem, o Feeld funciona bem, CRS e tals… mas, que por acaso, estamos organizando uma viagem liberal. Veja a resposta:
Olá!!
Muito obrigada por nos responderem, vocês são demais!!
Viajar pode ser uma opção legal, sim, mas teríamos que nos programar antes, gostaríamos de conhecer o lugar de toda forma e seria uma ótima oportunidade para conhecer pessoas do meio próximas da gente!
Gente querida, é isso. Esse casal pegou a essência de como funcionam as coisas pra quem está começando no swing. Aproveitar as oportunidades para conhecer pessoas do meio, e pela nossa experiência, encontros assim sempre quebram preconceitos. É menos uma barreira que te impede de chegar ao objetivo final. Porque a gente pensa que “vai ser chato”, que “não vai ter ninguém bonito” ou que “se eu gosto de casal vou odiar uma festa onde tem singles”. Preconceito, pré ideias, pré-ocupações da mente que não deixam você ter um pós-festa memorável.
Quer encontrar casais, solteiras, solteiros? Saia da frente da tela e nos encontre no mundo real. As oportunidades estão aí pra você aproveitá-las sempre que puder.
Beijosssssss