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Nossa Primeira Vez no Swing

Marina Rotty e Marcio Wolf contam cono foi a primeira vez deles numa casa de swing

Já estávamos casados há 8 anos. Todos os anos escolhíamos um bom restaurante para comemorar, literalmente. comíamos, bebíamos refrigerante e voltávamos para casa. Assim era nosso aniversário de casamento. Mas naquele ano aconteceu alguma coisa, nenhum dos dois sabe explicar o quê, mas saímos de casa pensando a mesma coisa sem compartilhar a ideia um com o outro.

Coloquei um vestido bem curto, fiz um make de balada e bota de cano alto preta. Marcio também se arrumou, calça jeans, camisa com um corte mais moderno. Demos boa noite aos nossos filhos e entramos no carro. No meio da marginal do Tietê o Marcio me pergunta:

— Onde vamos hoje?

— Não sei… (mas já sabendo exatamente onde queria ir) que tal irmos num lugar diferente?

O Marcio me olhou como que não acreditando que eu estava pensando no mesmo que ele. Nossos olhares se cruzaram e já sabíamos qual seria nosso destino: Inner Club – uma casa de swing. Já tínhamos ouvido falar sobre o lugar, o que se faz lá dentro e a curiosidade era tamanha que não resistimos.

Falando assim vocês podem achar que não havia nada de mais nessa proposta, mas vindo de um casal que foi criado dentro de uma religião evangélica, cujos ensinamentos são contrários a essa prática, a proposta de conhecer uma casa de swing é inconcebível. Mas lá estávamos nós tentando entender como tudo funciona nesse meio do swing.

Como é por dentro

O salão principal não é nada diferente de uma casa noturna, exceto que no centro da pista de dança tem um pole dance. A pista é rodeada por mesinhas onde os casais se entreolham, ou melhor, se devoram com os olhos! Sentamos numa dessas mesas, pedimos refrigerante, claro, e esperamos o show começar.

Por volta da meia noite, o som anuncia uma stripper, que faz uma dança super sensual enquanto fica nua no meio da pista. Eu e o Marcio apreciávamos a cena em todos os detalhes, o que nos excitava. Após a dança fomos conhecer as cabines que ficam em uma parte mais reservada do clube de swing.

Os corredores são estreitos e os homens que passavam por mim aproveitavam o aperto pra passar a mão na minha bunda, na perna, onde conseguissem encostar. Eu achava que era uma prática normal e não reclamava, na verdade achava que era bem excitante quando somado ao clima sensual, ao cheiro de sexo e à novidade que estava vivenciando. Só mais tarde depois de entrar no mundo swinger de cabeça é que me permiti ser tocada apenas por quem eu quero.

O dark room

Enfim, entramos em uma cortina preta, num lugar muito escuro onde alguns faziam sexo – eu acho, não dava pra ver nada, só ouvia os gemidos rsrs – e o Marcio começou a me beijar. Não demorou 5 segundos senti a mão de alguém subindo pela minha perna chegando até a calcinha. Rapidinho colocou de lado o pedaço de pano que protegia minha bucetinha e enfiou o dedo em mim.

Me assustei com a rapidez desse movimento, olhei para fora da cortina preta e vi dois homens vindo avidamente em minha direção. Falei para o Marcio pra sairmos dali pois tive medo de ser atacada. Assim deixamos aquele espaço e eu, assustada e ao mesmo tempo excitada, sugeri que procurássemos uma cabine, só eu e ele, para ficarmos mais seguros enquanto transávamos.

Cabine de glory hole

Andamos pelos espaços da casa de swing procurando um lugar onde pudéssemos entrar mas estava tudo lotado. Até que achamos uma cabine vazia, entramos, trancamos a porta e vimos que ela tinha alguns buracos. Logo em seguida um outro casal chegou do outro lado dos buracos e começamos a passar a mão neles. A menina tirou a blusa e mostrava os seios pra gente, o cara colocava a mão dele no buraco para me tocar. Eu e o Marcio começamos a transar, eu de costas e ele atrás de mim enquanto esse casal passava a mão na gente.

Do outro lado da cabine, mais buracos, onde apareceram dois pintos. Eu peguei em um deles batendo uma punheta enquanto o Marcio me comia. Foi delicioso! Essa foi a nossa primeira experiência no mundo do swing. As semanas seguintes foram de sexo todo o dia. E não, não que a gente não transasse antes disso, pelo contrário: já éramos muito ativos sexualmente. Por isso mesmo queríamos outros tipos de vivências sexuais.

Nós ficamos mais unidos depois dessa noite porque nos sentíamos verdadeiros cúmplices um do outro. Não sabíamos explicar direito como nem porquê, mas aquela experiência na casa de swing nos fortaleceu como casal. Se nos disséssem que anos depois adotaríamos o swing como estilo de vida não acreditaríamos. Mas olhando para trás, hoje, não temos dúvidas de que aquele dia mudou nossas vidas para sempre. PARA MUITO MELHOR!!

 

Beijosssssss

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