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Freedom Club BH

freedom club bh

Estivemos em Belo Horizonte no começo de outubro e recebemos a notícia de que a casa de swing mais antiga da cidade havia fechado. Como não conhecíamos a outra, Freedom, nos achamos na obrigação de pagar uma visita – e lá fomos nós.

A casa fica em uma avenida larga e movimentada, tem serviço de valet mas é possível estacionar na rua, bem em frente, caso encontre vaga, e como nós chegamos cedo, foi onde paramos. Andamos em direção a entrada onde haviam dois seguranças que fizeram sinal com a mão indicando para onde deveríamos ir.

Entramos na recepção, o segurança fez a revista e como quase não tinha fila, fomos para o caixa. Algumas pessoas que chegaram junto conosco conversavam felizes com os funcionários, dava pra ver que eram frequentadores mais assíduos.

A casa não tem lista, funciona com um valor fixo para casal, no caso do dia em que fomos, R$70,00/casal só para entrar. A menina do caixa não perguntou o nome do casal (coisa estranhíssima para uma casa de swing) mas pediu os documentos. Também não perguntou nomes ou telefones, devolveu os RG´s junto com uma comanda de papel avisando o valor que iríamos pagar e nos liberou.

Vou acreditar que era porque nós temos aparência muito jovem (kkkkkkkkk), porque odiaria ficar recebendo coisas de swing em meu nome real. Mais do que odiaria, faria um inferno do lugar swinger que pega meu RG e não tem o cuidado de mantê-lo em sigilo absoluto. Humpf!

A primeira impressão que tive da casa foi de estar entrando em um caixote gigante, simples mas aparentemente novo. Logo à frente um palco grande ao lado da cabine do DJ onde haveria apresentação de sertanejo ao vivo. Em frente ao palco uma pista de dança com pole móvel e sofás, encostados na parede com mesinhas. Lá no fundão, para trás da entrada, um espaço que eu chamaria de camarote, pois é um nível acima da pista e cercado.

Mas o que chama a atenção é um espaço aberto logo depois da pista, com duas janelas como se fosse um restaurante, onde casais estavam sentados com a melhor vista da casa, pois trata-se de um lugar de destaque: todo mundo vê quem está sentado ali e quem senta ali vê todo mundo.

Para chegar nesse espaço, a gente sobe uns 4 degraus e dá de cara com uma espécie de pracinha de cidade de interior. Aí a gente vê que não tem nada de restaurante onde os casais estão, mas parece uma réplica da parada Graal da Fernão Dias em miniatura, com elementos decorativos no melhor estilo mineiro, bancos, teto retrátil e salinhas para interação.

A Freedom tem esquema de aluguel de suítes: paga-se um valor extra para usar um quarto com cama e banheiro privativos por uma hora, podendo levar quem você quiser para lá. Pela praça também se tem acesso a uma sala cinema e ao espaço principal de interação, que é como um corredor que passa por trás de toda a pista de dança, cheio de salinhas de todos os tipos: com glory hole, sem glory hole, privativas, abertas, para singles e casais. A saída desse corredor é na pista, do lado da entrada.

Depois de olhar todos os espaços, eu e o Marcio nos sentamos numa mesinha bem em frente ao DJ e pedimos dois drinks para beber. Eu um Aperol Spritz,  Marcio um Gim Tônica. Intragável, os dois. O ar condicionado estava tão forte e tão frio que eu não conseguia parar de tremer. Encostei no Marcio, ele em mim, e ficamos bem juntinhos, tremendo, pra ver se o corpo se acostumava com a temperatura.

A música que tocava era pop eletrônico, e ia nos distraindo, já que não dava pra se mexer direito por conta do frio nem tomar aquilo que pedimos. Enquanto isso, ia chegando gente. E quanto mais gente chegava, mais a gente pensava que não podia piorar – e piorava. Para nosso gosto, ninguém nos atraiu. Ninguém.

Depois de uns 40 minutos esperando a coisa melhorar, a música muda de ritmo e começa a tocar sertanejo e funk. Mas nós, ainda otimistas, decidimos ir até o reservado transar entre a gente, pelo menos a gente passa o tempo trepando. Saímos do sofá e entramos no corredor, tinha bastante gente andando por lá mas não lembro de ver ninguém transando.

Entramos numa salinha espaçosa, com vidro na porta, gelada por causa do ar condicionado no talo; peguei na saia pra ir tirando quando olhei pra minha mão: tremendo de frio. Olhei pro Marcio e ele também tremia. Foi um dos piores frios que passei na vida, acreditem! Nos olhamos de volta e dissemos um para o outro: a gente não precisa disso.

Fomos embora sem beber, sem dançar e sem trepar. Gasto total: um pouco mais de R$100,00 entre entrada e bebidas.

 

OPINIÃO PESSOAL:

Ambiente:

A casa tem uma boa estrutura, mas achamos o layout interno sem sentido, já que o espaço VIP da casa é o mais escondido. Tudo pareceu ser novo e em ótimo estado, inclusive o ar condicionado funcionando super bem.

Bar:

Drinks ruins, se for beber, peça algo já pronto tipo doses ou garrafas.

Público:

O maior problema no entanto é que é a única casa de swing da cidade, ou seja, todas as tribos se encontram no mesmo lugar, ficando uma mistura de gostos e preferências onde nem sempre os iguais se encontram. No nosso caso, visitantes, não vimos casais que nos interessaram. Mas não quer dizer que não possam interessar a outros gostos ou que não tenham casais interessantes na casa; como em toda a casa de swing, é preciso ter um pouco de sorte.

 

AVALIAÇÃO PESSOAL: (1-5)

3

Agora é a sua vez! Vai lá – se tiver coragem – e faça sua avaliação abaixo no comentário.

Beijosssssss

 

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