O que fazer quando se recebe um convite pra jantar na casa de um casal maravilhoso? Aceita é claro! Sabe aquele casal que já te conhece há muito tempo mas que a gente só encontra na balada liberal e aí não dá pra conversar direito porque balada não é lugar de conversar mesmo? Depois de anos tentando conciliar agendas conseguimos marcar um jantar. Ufa! E porque estou contando isso pra vcs?
Ultimamente tenho falado muito sobre as casas de swing não representarem a prática do swing, mas o que realmente significa swing? O que está por trás dessa prática da troca de casais? Porque uma casa de swing não mostra o que é swing?
Primeiro, quero explicar que tudo o que escrevemos aqui no blog é fruto de nossa experiência na prática do swing + vivência no meio liberal + pensamentos próprios. Não necessariamente reflete a opinião de todos os swingers brasileiros, que certamente tem suas próprias formas de pensar e podem chegar à conclusões diferentes das nossas.
Swing é a troca sexual de maridos e esposas – eu troco meu marido pelo seu, momentaneamente. Essa troca não é simplesmente uma questão sexual, que embora pareça algo muito complicado pra quem não é swinger na realidade é a parte mais fácil do processo. O sexo em si é sempre igual, então porque fazer com outra pessoa que não o seu próprio parceiro? Porque o que faz diferença é justamente a pessoa. E pessoas não se resumem em sexo; elas são sentimentos e emoções, são vontades e desejos, são defeitos e acertos. É com tudo isso que o swing se relaciona.
Quando dois casais trocam de parceiros eles estão trocando emoções e sentimentos, vontades e desejos, defeitos e acertos. Por isso que o swing não pode ser reduzido a um simples ato sexual ou a uma orgia desvairada. O swing é envolvente e é assim que o casal aprende que o amor que existe entre eles está muito acima de qualquer ato de sexo. A cumplicidade se instaura e a plenitude da vida a dois se torna uma realidade. Não por causa do sexo – ou a falta dele – mas porque houve uma entrega total de um em prol do outro. Isso é amor! E é com isso que o swing se preocupa, apesar de muitos não acreditarem que existe uma filosofia por trás da prática do swing.
Nosso jantar especial foi exatamente isso, um compartilhamento de vidas, de ideias, de boas vibrações e, muitas vezes, de problemas também. O sexo veio para complementar uma noite perfeita entre amigos que se curtem de todas as formas. Quem olha de fora pensa que nós (swingers) vivemos em função de sexo, basta notar que a página mais acessada do blog é a dos Contos Eróticos.
Mais uma vez, se vocês se identificarem com essas palavras, ótimo; se não concordarem também ótimo. Não estamos aqui pra dizer o que é certo ou errado, apenas aquilo que temos vivido e sentido dentro de nós mesmos. Apenas desejamos que vocês experimentem o que o swing é para nós: troca total de parceiros – troca total de pessoas.
Beijosssssssss