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Festinha no Motel? Essas 4 Dicas Podem Ajudar

festinha de swing no motel? Essa história de marina e marcio podem ajudar

Semana passada fomos em uma festinha no motel (festinha em motel é sinal de sexo com certeza #ficaadica). Quem nos convidou foi um casal amigos, que já conhecemos há muito tempo e por isso, aceitamos o convite. Mas não perguntamos quem mais estaria lá, até porque havia um grupo no whatsapp para que os casais fossem se conhecendo. Cada casal foi se apresentando, mandando fotos, etc, etc… 1 ou 2 casais nos chamaram a atenção.

Chegou o dia da festinha e fomos para o motel, mas para nossa surpresa, vários casais cancelaram na última hora, e assim, outros casais foram convidados sem que desse tempo de avisar a todos. Acontece que entre os casais que cancelaram estavam justamente aqueles que a gente tinha gostado, e entre os casais que foram de última hora, estavam justamente aqueles que a gente não tinha a menor afinidade. E agora? Transa? Não transa? Pede licença e sai fora? Fica e se esforça para ser simpático?

Essa situação me fez pensar se é falta de educação perguntar quem vai na festinha quando se recebe um convite. Porque é muito chato – para não dizer broxante – quando você está num quarto de motel com pessoas que não tem nada a ver com você. O papo não flui, o tempo não passa, dá um frio danado que não deixa a gente tirar a roupa… (kkkkkk) Enfim: não rola!

Só que aí, a gente já está no motel, fica aquela pressão em transar, principalmente se os casais começam a se pegar. Dá vontade de juntar as coisas e sair correndo! Mas e aí, pode?

É bom lembrar que para a maioria dos brasileiros, sair de uma festinha é considerado ofensivo. Nós, no Brasil, temos a sensação de que precisamos ser sempre agradáveis, felizes e buscar o mínimo de atrito possível. Mesmo que para isso nos coloquemos em posição de fazer sexo por caridade.

Ainda temos muito o que aprender nesse quesito: não temos obrigação de transar com quem não queremos. E isso não é ofensivo, nem para nós, nem para a pessoa que recebe o não. Ofensivo para nós é justamente transar sem um pingo de vontade. E se pensarmos bem, isso é ofensivo também para a pessoa que estiver conosco porque tudo o que acontecer entre nós será tão falso, tão sem vontade, tão ridículo…

Voltando ao nosso caso, nós não perguntamos antes quem estaria na festinha – assumimos que todos que estavam no grupo iriam. Nos sentimos na obrigação de ficar no motel, mesmo sem a menor vontade de estar ali; sem um pingo de tesão em qualquer pessoa dali. Transamos. Não foi legal. E para evitar essa sensação desagradável numa próxima vez, definimos alguns pontos entre nós que passamos agora para vocês:

1 – Sempre perguntar quem vai.

Pode, claro! Entendemos que, se nós aceitamos estar num quarto de motel com determinado grupo, esse grupo tem que estar lá. Se não estiver subentende-se que houve uma quebra de contrato – uma das partes não cumpriu o acordo, portanto ele está automaticamente anulado. Alguns vão dizer que é mimimi, outros vão dizer que é falta de educação, outros ainda vão dizer que é “nutela”. Cada um com seus problemas, nós estamos no swing por diversão, não para aturarmos situações desagradáveis.

2 – Ir embora se não estiver legal.

Por mais que a gente queira, a vida é cheia de surpresas. E pode acontecer da galera ter imprevistos mesmo e não poderem ir na festinha. Também pode acontecer daquele casal que era lindo nas fotos, não ser tão lindo pessoalmente. Pode ser que o casal seja lindo mesmo, mas seja um chato de galocha. Em resumo: se não estiver legal, nós vamos embora.

3 – Conhecer pessoalmente pelo menos um casal.

Porque se não pintar afinidade com mais ninguém a gente sabe que pode contar com quem já conhecemos.

4 – Não confundir as coisas.

Amizade é uma coisa, sexo é outra. Quando as duas andam juntas é legal, mas não dá para confundir as duas e achar que só porque o casal é nosso amigo ele tem que transar com a gente. Ou porque é padrinho ou porque é famoso ou porque sei lá o que. Não temos que transar sem vontade, nem mesmo com amigos. Aliás, deveria ser mais fácil dizer para um amigo que a gente não está afim de sexo, né? E se ele nunca mais falar com a gente, é porque não era amigo: só queria sexo mesmo.

Eu sei que nem todo swinger pensa assim como nós. Sei que tem muitos casais que acreditam no swing “ninguém é de ninguém” e que é muita falta de educação sair de uma festinha sem nem dar chance de conhecer quem não corresponde às suas expectativas.

São apenas visões diferentes dentro da amplitude que é o swing e cada um tem que encontrar aquele grupo com a mesma visão que a sua, que acredita na mesma “filosofia” que a sua. Vai por mim, o swing fica bem mais fácil desse jeito. E você vai ficar bem mais feliz!

 

Beijosssssssss

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