Que o swing é divertido ninguém duvida! Ele alegra as noites tristes e esquenta as frias, acaba sendo uma diversão bem bacana pra quem curte a vida liberal. Mas não se enganem, amores, nada nessa vida é só alegria e o swing também tem seu lado problemático e pode levar a caminhos sem volta. Existem alguns fatores perigosos em toda essa brincadeira de adultos que devido aos últimos acontecimentos que abalaram a comunidade do swing, achamos por bem fazer alguns lembretes aqui no blog.
Drogas
Que muitos casais consomem drogas nas baladas e festinhas todo mundo sabe. Que as casas de swing estão cheias de ‘vendedor’ de balinha e mais um monte de coisas todo mundo também sabe. O que ninguém acredita é que uma overdose pode acontecer com qualquer um, até mesmo com pessoas bem próximas e conhecidas, como aconteceu recentemente, e aquilo que deveria ser divertido acaba sendo trágico. “Eu nunca vi tanta droga numa festa” tem sido a frase mais falada nas conversas de swing nos últimos meses (não só em São Paulo e em várias turmas diferentes de swing) e por mais que a pessoa já esteja acostumada a consumir drogas ela ainda pode ser mais uma vítima da diversão arriscada.
Bebida Alcoolizada
Apesar de ser uma droga liberada, a bebida alcoolizada ainda faz parte da categoria ‘drogas’ e também traz riscos à nossa diversão. Cansei de ver casais pedindo ajuda porque bateram o carro ou porque a polícia pegou na blitz, porque dirigiam depois de tomarem alguma bebida, seja pós balada ou seja antes da balada – nos famosos “esquentas” que os casais fazem para diminuírem o gasto dentro da casa de swing. Isso sem contar na quantidade de pessoas passando mal quando a festa é open bar. Ultrapassar o limite da bebida é arriscar a diversão.
DST´s
É o ponto de maior preocupação pra quem está começando no meio swing, sei disso porque recebo uma grande quantidade de mensagens sobre o assunto. Gente que tem vontade de entrar na brincadeira mas ainda não sabe muito bem como lidar com isso. É claro que as chances de contágio aumentam conforme você aumenta a quantidade de parceiros, e eu sempre digo que se você é muito encanado com isso, não deve fazer swing. O preservativo é suficiente para prevenir as doenças mas todo mundo sabe que ele estoura eventualmente. O swinger deve estar preparado para enfrentar uma situação assim (post A Camisinha Estourou, e Agora?) e se o assunto preocupa antes mesmo de começar no meio é melhor não transformar a fantasia em realidade. Conheci muitos casais que eram assíduos frequentadores de casas de swing e de repente sumiram, sem maiores explicações, sem comentários, coincidentemente após um episódio de camisinha estourada no meio da festinha.
E as pessoas me perguntam como é que, apesar de saber de tudo isso, eu ainda faço swing há tanto tempo? Simples, queridos. Assim como ouvi histórias de gente que perdeu a vida com dst, drogas ou bebida, eu também ouvi histórias de gente que caiu do skate e “pimba”… ou que foi atropelado na calçada e “tóin”… ou que foi fazer uma cirurgia e “bye bye”. Tem mais? Tem sim! E aqueles que sofreram um acidente de carro? E aqueles que levaram uma bala perdida? Ou aqueles que foram dar um mergulho?
A vida é assim mesmo, basta estar vivo para correr riscos. Eu não me perdoaria se tivesse um AVC sem ter aproveitado as coisas boas que me apareceram. Mas não é por pensar desa forma que a gente vai deixar a vida levar pra onde ela quiser, do jeito que ela quiser, né? A gente toma todos os cuidados que estão ao nosso alcance para diminuir os riscos, por exemplo:
- nunca transar sem camisinha
- saber a hora de parar com a bebida e nunca aceitar bebida dos outros
- evitar o uso de drogas ilícitas
- manter uma alimentação saudável
- fazer exercícios físicos
- ir ao médico regularmente
- fazer exames preventivos
Isso não garante que a gente não vai passar por algum problema complicado na vida mas certamente diminui as chances de acontecer. Isso também não é nada diferente do que a sociedade PB avisa constantemente por aí, então qual é a diferença entre praticar swing e continuar no mundo PB? É que quanto mais liberal a gente fica mais a nossa mente acompanha essa “liberdade” e diminui o limiar pessoal de segurança, achando que cada vez pode ir mais longe, mais longe até que vai longe demais. Quem entra no meio não pode esquecer que o básico em segurança é para todos, inclusive pra quem se arrisca na divertida vida de swing. E é divertida pra caralho!! Mas com os riscos diminuídos o swing fica bem melhor.
Beijossssssssss