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Cospe ou Engole?

no swing você cospe ou engole?

Esse até parece ser mais um daqueles posts de facebook, só faltou eu dizer “comenta aí”, né? (kkkkk). Mas essa é uma perguntinha que já me fizeram algumas vezes e que no fundo, trata-se de um assunto importante a ser abordado na esfera do swing. Afinal, pode engolir a porra do outro na troca de casais?

Tudo é permitido, nada é obrigatório

Poder pode, o que está em jogo nessa pergunta é o princípio básico do swing – você pode fazer o que quiser desde que nada seja obrigado, pra você ou pra quem estiver com você. Isso significa que você pode combinar onde será a ejaculação do parceiro. Tem vezes que eu combino antes, tem vezes que é durante e tem vezes que a gente decide na hora mesmo, tipo, ele fala “vou gozar” e eu digo “goza aqui”, mostrando onde pode rolar a gozada.

Uma vez alguém me perguntou “se o cara estiver com aquele tesão incontrolável e gozar e você estiver com pau inteiro dentro da boca, qual é a sua reação? Fica brava e pára na hora ou engole a porra e continua mamando?” Vamos combinar que é uma situação chata, né, começando pelo fato de que eu não engulo esperma de ninguém – nem do Marcio – nesse caso eu estaria sendo obrigada a fazer algo que não quero, fugindo do princípio básico do swing.

Se vocês querem saber, eu nem gosto que gozem na minha boca – não gosto do sabor do esperma. Eu gosto mesmo é de ver a porra cobrindo meu corpo, além de achar um tesão não tem risco da camisinha estourar dentro de mim.

Homens: se pudesse gozar num desses lugares, qual seria?
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Mulheres: se pudesse levar gozada, onde seria?
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Esperma pode fazer mal

Contrariando diversas reportagens sobre o assunto, eu prefiro afirmar que SIM, o esperma pode fazer mal. Se vocês pesquisarem por aí, verão que todo lugar fala basicamente a mesma coisa sobre engolir esperma: faz bem à saúde porque tem proteína, tem cálcio, vitaminas, blá, blá, blá. No meio da matéria, quase sem destaque, menciona-se a possibilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

Mesmo não concordando com essa abordagem, eu quero entender que o foco dessas matérias seja aquele público casado, com um único parceiro sexual. No caso do swing, seria irresponsabilidade minha sair dizendo que esperma faz bem à saúde, sem antes deixar bem claro que o homem não saudável pode sim transmitir DST´s para a mulher que engole seu esperma.

Combinado não sai caro

É nessa hora que o casal precisa estar bem acertado entre eles pra que não haja problemas de relacionamento depois. Swing é uma brincadeira de gente grande, consciente das vantagens e desvantagens em ter múltiplos parceiros sexuais. Então, combinem entre si como será na hora da gozada com outra pessoa. Essa é a hora de deixar a vergonha de lado e colocar os fetiches na mesa – jogar limpo, de verdade! É preciso saber o que o outro quer, é preciso que o outro saiba o que você quer e só assim vocês poderão chegar a um combinado que não saia caro no final da noite.

Deixa eu contar uma história de um casal iniciante no swing que logo numa das primeiras trocas passaram por uma experiência de camisinha estourada. A esposa procurou um médico amigo no dia seguinte que recomendou que ela tomasse a PEP (profilaxia pós-exposição). Acompanhei-a nesse processo por uns 2 meses, até que ela deixou de dar notícias, deixou as comunidades swingers, deixou o swing. Mas tem uma coisa que ela disse que eu nunca esqueci: “Marina, eu sabia dos riscos, eu escolhi”.

Essa é a única coisa que eu peço a você, querido leitor. Pesquise, conheça, saiba das alegrias e tristezas de cuspir ou engolir e faça uma escolha consciente. Não porque alguém disse que é legal ou pediu pra você fazer, mas porque você escolheu. Acredite, o swing fica bem melhor assim.

Beijosssssssss

 

 

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