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Compartilhando Felicidade

Você alguma vez já sentiu tão feliz, mas tão feliz, que teve vontade de contar pra todo mundo o que te deixou feliz? Eu já, e é sobre isso que quero falar no post de hoje. Porque quando entramos no swing de vez, sentimos que nossa relação ficou absurdamente melhor. Não só no sexo, sentimos que estávamos mais íntimos um do outro, mais amigos um do outro, mais cúmplices. Era uma coisa meio inexplicável na época, mas sabíamos que a culpa era do nosso envolvimento com o swing.

Estava assistindo o filme Náufrago, e quando ele conseguiu fazer fogo, gritou, cantou, dançou e pulou de alegria. Foi automático, como se tivesse que mostra pra todo mundo como ele estava feliz consigo mesmo. E essa cena me lembrou o quanto eu e o Marcio nos sentíamos felizes com o swing, querendo contar para todo mundo o quanto essa vida alternativa nos fazia bem.

Principalmente quando íamos aos encontros de família e churrascos com amigos PB e víamos a hipocrisia em que os casais viviam. Bastava os homens ficarem sozinhos para começar os mesmos papos de traição de sempre; bem como as mulheres, sozinhas, soltava a mesma conversinha de que não transam com os maridos porque estão sempre cansadas ou com dor de cabeça.

E nós, sabendo que esses papinhos eram pra boi dormir, mal participávamos das conversas. Mas que dava uma vontade danada de contar que a gente fazia swing e que a nossa vida de casado estava praticamente perfeita, ah… isso dava!

Mesmo assim, a vontade de compartilhar tanta felicidade em nossa vida ainda ardia forte no peito. Era mais que uma vontade, passou a ser uma necessidade. Era preciso contar pra quem quisesse ouvir o quanto a prática do swing não era nada daquilo que se imagina. E mais: fez o nosso casamento ficar muito, mas muito, mas muuuuuito melhor! As pessoas precisavam saber que essa vida alternativa é sim uma alternativa àqueles que vivem infelizes porque não se encaixam nos padrões normais da sociedade.

Assim nasceu o blog. Um portal de informação da nossa incapacidade de segurar a felicidade só pra gente. Era tanta felicidade, tanta alegria, tanta melhoria que seria um egoísmo filho da mãe não repartir tudo isso com o mundo. Mais do que isso, ao ver a reação do náufrago, entendi que se trata de uma resposta natural do ser humano frente à extrema felicidade: é PRECISO compartilhar.

Se você já sentiu essa vontade quase insuportável de contar o que te faz feliz, você entende o que quero dizer. Se ainda não sentiu, tenho certeza que vai sentir, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer alguma coisa na sua vida que te fará sair correndo, gritando, dançando e cantando. Porque felicidade, a felicidade real, é boa demais para ficar guardada no peito.

Beijossssssssss

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