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Imperium

Última Visita em 01/12/2017

A casa de swing Imperium fica numa esquina de São Paulo, quase saindo do bairro de Moema. A Imperium não é uma casa de swing enorme mas tem espaço suficiente para acomodar um conceito de clube de casal. É comandada por um veterano em estabelecimentos da área liberal, que quer resgatar a verdadeira troca de casais nesta casa de swing.

Valet e recepção

Paramos o carro no valet porque não havia vaga nas ruas. Apesar de ser fácil encontrar vagas por lá, no geral, nesse dia parecia que a casa de swing estava cheia pela quantidade de carros nos arredores. A recepção conta com duas atendentes e não tinha fila pra entrar. Mas em dias com muito movimento a fila pode chegar até a calçada facilmente. O corredor de entrada fica ao lado do fumódromo, e da fila é possível ver quem está fumando, ouvir a conversa deles e sentir o cheiro de cigarro porque é todo aberto.

Ambientes

Muita coisa mudou desde nossa última visita. A parte social, onde ficam mesas e camarotes, ganharam revestimentos de papel de parede, bem bonitos. Os pilares também foram revestidos com um bonito papel de detalhes dourados. O telão de led foi desativado e os camarotes da direita (de quem entra) foram elevados um nível acima da pista. Também ganharam uma estrutura de metal, dando uma ideia de espaço separado do restante da casa de swing.

Quando chegamos, por volta da meia noite, a casa de swing estava bem cheia mas não lotada. A variedade no estilo dos casais já não é tão variável assim:  a maioria na faixa dos 40 anos, divertidos, simpáticos mas poucos realmente bonitos. Bem poucos. A sensação que tivemos em relação ao público é que a Imperium é uma miniatura da Inner, até porque fomos dar uma olhada no reservado e fomos seguidos, literalmente, por 3 singles e alguns casais – no melhor estilo stalker! Tipo, se quiserem transar, estamos aqui!!

Logo à frente de quem entra, é possível encontrar 3 ou 4 ‘camarotes’, não sei exatamente como chamar esse espaço. É diferente do resto da casa de swing porque tem sofás novos, grandes e confortáveis com uma mesinha de centro – um tipo de lounge que atrai a atenção e dá vontade de ficar naquele lugar. Ele fica colado na parede e segue até perto do bar, sendo cortado pela pista de dança.

Pista essa que não tem uma demarcação clara, nada que se possa dizer “aqui é a pista”, mas dá pra sacar que ali é o lugar da casa de swing que será usado pra dançar. Para os mais conservadores isso pode parecer estranho, principalmente porque só tem um pole dance fixo e ele não fica no chão: fica em cima do balcão do bar e agora tem uma escada pra subir até lá. O show que vimos foi feito ali em cima: o stripper descia as escadas, pegava uma cliente e voltava lá pra cima pra dançar com ela. Um móvel com outros dois poles menores entre o ‘lounge’ e o bar completam o espaço.

Bar

O bar, que começa com esse espaço de pole especialmente mais alargado para receber performances diversas, se estende até uma escada que leva ao piso superior. Lá fica a cabine do DJ e um espaço para receber eventos especiais, comemorações e festinhas mais privadas. De lá do mezanino se tem uma boa visão do ‘lounge’, ‘pista’, entrada e fumódromo (porta à esquerda de quem entra na casa de swing) através de um vidro com cortinas, que podem ser fechadas para ter privacidade total. Essa parte de cima ainda conta com banheiro masculino e feminino, três salinhas para interação e uma mesa de bilhar pequena.

Na parte de baixo, de frente para o bar, a gente encontra um outro espaço, com os tradicionais sofás de casa de swing de sempre, mas posicionados de uma forma mais moderninha, simulando mini lounges. Muitos casais se divertiam ali, conversando e rindo com grupos de amigos.

Seguindo pelo corredor para a parte de trás da casa, a gente passa pelos banheiros do lado direito.

Reservado

Seguindo pelo corredor para a parte de trás da casa, passamos por banheiros do lado direito, e duas entradas para salinhas coletivas, uma de cada lado. Ali é permitida a entrada de solteiros, bem como a ala direita do reservado que tem algumas partes das divisórias de compensado revestido com uma espécie de papel dourado e afofado. O reservado é um grande galpão, bem alto, e lá de cima descem véus cobrindo todas as salinhas e dando um toque sensual no ambiente. É basicamente assim: várias cabines menores nas laterais e salas coletivas maiores no centro, algumas com glory hole, outras totalmente privativas, todas com gel e papel para higiene.

A porta das cabines fica fechada, mas a parte de cima é só véu, não tem teto, então todo mundo ouve todo mundo naquele lugar. Sabe a música da Rita Lee, nem luxo nem lixo? É por aí. Nada espetacular, mas quem tá afim de sexo consegue se divertir.

OPINIÃO PESSOAL: realmente nos sentimos entrando num clube de casais de 10 anos atrás. Shows à meia noite, sofás, mesinhas, nada de baladão, grupos de casais, foco no sexo e não necessariamente na beleza, seja do ambiente, seja das pessoas.

AVALIAÇÃO PESSOAL: (1-5)

3

Agora é a sua vez! Vai lá – se tiver coragem – e faça sua avaliação abaixo no comentário.

Beijosssssss

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