Pipa é um lugar mágico. Ir pra lá com amigos, então, deixa tudo mais gostoso! Tivemos a oportunidade de curtir uma viagem pra lá com alguns amigos, e o post de hoje é pra tentar passar pra vocês um pouco da sensação que é ser swinger; e que vai muito além do sexo.
Sempre falei por aqui que o que mais me atrai no meio é a liberdade. Não de fazer o que quiser, mas de poder fazer o que quiser dentro do consentimento mútuo. Enquanto a sociedade “normal” diz querer não é poder, no swing a gente diz querer é poder se todos estiverem de acordo. Essa é uma das traduções do lema “tudo é permitido, nada é obrigatório”.
Larica
Mas chega de filosofia e bora de rolê que é o que interessa! Logo na primeira noite na cidade, curtimos no Monte Olimpo, a balada liberal da região. Lá pelas 4 da manhã bateu uma fome, mas uma fome…! E não tinha nada funcionando no hotel pra gente matar a larica. Saímos da balada e logo na piscina já encontramos o Pimenta Shop fazendo o quê? Comendo uma Ruffles!
Juro que estava numa fome que devorei o pacote de salgadinho deles. E não passou a maldita da vontade de comer! E já que a vila de Pipa não ficava tão longe, perguntei se eles queriam ir com a gente procurar algum lugar aberto pra comer. Eles, que também estavam com fome, toparam na hora.
— Peraí que a gente vai se trocar — o Pimenta Shop disse.
— Porque a gente não vai assim mesmo, de roupão? — Eu sugeri, já que a fome estava me matando e eu não queria perder mais um minuto trocando de roupa. A gente tinha acabado de entrar na piscina (às 4 da manhã), sem roupa, estávamos só com um roupão mesmo.
— Bora então, se você vai nós também vamos!
Só de roupão
E partiu Marina e Marcio e Pimenta Shop para a cidade, de roupão. Só o Marcio que não quis, afinal, ele era o único que não estava de roupão naquele momento. Preferiu ir de cueca, camiseta, paletó e chinelo. Chique no úrtemo!! Não demorou muito pra encontrarmos um dogão pela rua; estacionamos o carro e descemos, andando até as meninas.
— Você faz um X-tudo só com ovo? — o Marcio já perguntou logo de cara (porque eu não como carne, então se elas não fizessem alguma opção vegetariana, não ficaríamos ali). A menina já começou a rir, o gelo quebrou rapidinho, e em poucos minutos a gente estava sentado numa escada, matando nossa fome. E que delícia de lanche, viu?
Quando terminamos já estava amanhecendo e decidimos ir até as falésias pra ver o sol nascer. Para nosso azar, o dia amanheceu nublado – vimos porra nenhuma – mas já que estávamos sozinhos por lá, aproveitamos pra fazer um monte de foto!!
No dia seguinte…
…a gente se preparou antes e comprou dois pacotes de batata frita. Fomos para a festa (o tema era Neon), nos divertimos com os amigos, dançamos, transamos…
Não demorou muito, o amigo perguntou:
— É sério a história do dogão de ontem? Leva a gente lá!
E lá vamos nós novamente pra vila em busca de matar a fome. Mas dessa vez não fomos de roupão: fomos com a roupa da balada mesmo! Chegamos, as meninas do dogão já nos reconheceram (porque será? kkkk) e quando nos sentamos na escada pra comer, veio um cara na rua, olhou pra gente e falou:
— Festa boa, hein! Onde é que vocês tão, no Dedé?
E nosso amigo nem pestanejou pra responder:
— Não, no Didi.
Mas a gente ria tanto, eu não conseguia parar de rir! Se fôssemos só eu e o Marcio, a viagem não teria metade da graça! Nem tudo no swing é sobre sexo, meus amores. Quanto antes vocês entenderem isso, mais leve a vida liberal será.
Aproveitando para mandar um beijo para nossas amigas da barraca “De Barriga Cheia” Adriana e Morango.
Beijosssssssssssssss