Visitado em 12/04/2018
Asha Club não é uma casa de swing nova, apesar do nome não ser tão conhecido no meio liberal. Acontece que a Vogue reformulou algumas coisas, entre elas, o nome. A fachada permanece a mesma – colunas brancas e imponentes num imóvel de esquina, chamam a atenção de quem passa por Moema.
O flyer no site anunciava que seria noite de sertanejo ao vivo, com double de Sex On The Beach até meia noite. Chegamos 23:15, deixamos o carro no valet (20,00) e entramos na casa. Logo na porta um segurança fez a revista no Marcio e uma segurança também estava a postos para revistar as bolsas das mulheres. Como eu não levo bolsa pra casa de swing nenhuma, ela não me revistou.
Em seguida nos encaminharam para a recepção – um corredor estreito com um balcão onde duas atendentes estavam disponíveis. Perguntaram primeiro um número de telefone, depois o nome do casal e em seguida informaram os valores da noite: 80,00 de entrada ou 130,00 com 50% consumíveis. Escolhemos a segunda opção e como não tínhamos nada para guardar na chapelaria (que fica atrás dos caixas) entramos no ambiente da casa de swing.
Dois funcionários abriram a porta de couro preta e nós demos de cara com a pista de dança. Rodeada por mesinhas altas estilo bistrô, 4 casais já estavam bebericando alguma coisa. No centro da pista, uma barra de pole dance; encostados nas paredes, mini camarotes com plaquinhas de reservado; à frente da pista, um palco com os instrumentos da banda; ao lado do palco duas passagens: uma para o reservado, outra para os banheiros. Completando o ambiente, um balcão de bar bem iluminado com neon abriga mais umas 4 ou 5 barras de pole dance. O fumódromo ainda é acessado por uma passagem do lado esquerdo do bar. Fica numa área aberta, com mesinhas, bancos e um toldo retrátil (pequeno, na nossa opinião) para dias de chuva.
Escolhemos uma mesinha na beira da pista e logo fomos atendidos. Solicitamos o drink que o flyer oferecia (double de Sex On The Beach) e antes de marcar qualquer coisa, o atendente foi até a recepção confirmar se havia mesmo o anúncio da dobradinha. Menos de 1 minuto depois ele voltou e confirmou as bebidas – fortes, servidas em taças pequenas. Enquanto a gente bebia e conversava, foram chegando mais clientes e antes da meia noite a casa tinha um bom movimento.
A maioria era grupos de jovens abaixo dos 30, os casais eram minoria e pareciam ter entre 30 e 40 anos. Perguntamos se o lounge estava aberto porque era um dos ambientes que não conhecíamos ainda. O funcionário que nos atendeu disse que o lounge só abre sexta e sábado, mas nós pedimos para o gerente nos mostrar mesmo assim pois gostaríamos de conhecer o espaço.
O acesso ao lounge fica do lado esquerdo do bar, subindo as escadas quase em frente ao banheiro PNE da pista. Muito bem decorado com papel de parede preto e prata, o lounge é um espaço amplo com mesa de sinuca, poltronas confortáveis (estilo bar de hotel chique), bar e salinhas exclusivas pra quem está lá em cima. Pela parede de vidro dá pra ver a rua de entrada da casa de swing mas não dá pra ver nada da pista de dança – é um ambiente separado.
Descemos do lounge e o show de sertanejo já tinha começado. Alguns dançavam, outros só balançavam o corpo, aproveitamos pra ir ao banheiro. O acesso é por uma passagem do lado direito do palco, a primeira porta é o feminino, depois o masculino. São 4 cabines no feminino,
Voltamos pra pista e fiquei encantada com o vocalista da banda, que era uma gracinha! Fui pedir pra dar um beijo nele mas ele não quis – disse que não podia interagir senão complicaria pro lado dele. Devia ser alguma cláusula do contrato da banda: não beijar clientes gostosas. Depois de levar esse fora, uma morena linda que estava do meu lado me chamou e ficamos ali conversando. Papo vai, papo vem, fomos para o reservado.
Verificamos que estava com outra configuração desde a última visita. Uma sala coletiva à esquerda, algumas cabines no corredor; à direita mais cabines em outro corredor levam a uma coletiva menor. Todas as cabines reformadas, nenhum estofado rasgado ou furado, paredes mais claras, ventiladores, álcool gel e papel toalha, cortinas pretas nos vidros (quem quer se mostrar deixa aberta, quem quer privacidade deixa fechada). Não vimos nada estragado ou mal conservado. Brincamos um pouco na coletiva e fomos embora.
Conta: R$ 144,00 (dois doubles de Sex on The Beach, uma água e taxa de serviço).
OPINIÃO PESSOAL: Tinha tudo pra ser uma noite horrível pra gente (quinta-feira de sertanejo… affff…) mas foi surpreendente. A banda tocava bem e apesar de não entender uma palavra do que o vocalista cantava (coisa clássica nesse estilo musical) ele era bonitinho! kkkkkk! Tudo novo e limpo, clientes jovens, bonitos e animados, lounge bem decorado e atendimento bem melhor que da última visita. Saímos de lá satisfeitos com o custo-benefício.
NOTA: 4,5
- péssimo,
- ruim,
- médio,
- bom,
- excelente.
Agora é a sua vez! Vai lá, se tiver coragem, e conta pra gente o que você achou.
Beijossssssssssss